MDB deve entrar na disputa acirrada por vaga na mesa diretora da Aleac

As eleições da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Acre ocorrem no dia 1 de fevereiro, mesmo dia em que os 24 deputados estaduais da nova legislatura tomam posse. Para o o próximo quadriênio, a Casa teve uma renovação de 50%.

Apesar de faltar mais de três meses, os parlamentares já estão se movimentando, principalmente os 12 que foram reeleitos. Até o momento, dois deles estão se articulando em duas chapas, uma delas encabeçada por Luiz Gonzaga (PSDB), que atualmente é o primeiro secretário, e a outra por Luiz Tchê (PDT).

Há um movimento por chapa única, que seria a do tucano, mas Tchê, cujo partido fez quatro deputados, compondo assim a maior bancada da Assembleia, já avisou que não abre mão de disputar e, inclusive, em conversa o ContilNet, criticou a antecipação das conversas. “Ainda tem muita coisa pra acontecer daqui pra lá, prestação de contas, diplomação. Essa antecipação é irresponsável e uma falta de respeito com os deputados que estão entrando agora na Casa”.

O deputado eleito Tadeu Hassem disse que seu partido, o Republicanos, já se articula para compor a mesa. “Eu estou chegando agora, conversando, ouvindo e no momento certo a gente vai tomar a decisão, junto com o meu partido. E uma tendência do Republicanos é caminhar para compor a mesa, a gente vai buscar e a constituição permite isso. O partido detém essa proporcionalidade e com certeza vamos buscar esse espaço”, afirmou em recente entrevista ao ContilNet, se referindo ao fato de que a sigla elegeu três deputados e foi a terceira mais votada.

Quem também pode integrar a mesa é o vereador e deputado eleito Emerson Jarude. Representante do MDB, partido que também fez três deputados, ele foi o terceiro mais votado no pleito deste ano.

“Estamos só ouvindo por enquanto, mas vamos deixar mais para frente essa discussão, vamos respeitar a Câmara, pois nosso compromisso é lá até dezembro. Porém, adianto que o MDB tem interesse, sim, em compor uma eventual mesa diretora, até porque é o segundo partido com maior número de deputados e, provavelmente, vamos querer entrar nessa discussão, sim”, afirmou ao ContilNet.

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