Com anos de militância e atuação nos bastidores da política, participando do processo eleitoral de grandes nomes do Partido dos Trabalhadores, o atual presidente do PT no Acre, Cesário Braga, conversou com o ContilNet sobre o último pleito, quando assumiu protagonismo como candidato a deputado estadual. Mesmo não vencendo, conquistou mais de 3,2 mil votos.
Um dos grandes impasses do último pleito foi a aliança que quase se formou junto com o PSB, mas se dissolveu pouco antes das eleições. Aliados nacionalmente, aqui no Acre já caminharam juntos formando chapas vencedoras, mas desde 2022 que não se acertam. Para Cesário, a aliança com o deputado Jenilson Leite (PSB) poderia ter fortalecido o processo e criticou a demora na decisão de Jorge como candidato ao Governo.
“Essa decisão [do que Jorge disputaria] poderia ter sido tomada há pelo menos um ano. : Nunca gostei da indecisão. O PSB poderia estar junto e com certeza o resultado teria sido diferente”, destacou.
Questionado se a situação com o PSB pode mudar para o próximo pleito, em 2024, ele foi enfático:
“Eu acredito que deve mudar. Eu já procurei o PSB, conversei com o César e já acertamos que vamos sentar novamente, acredito que as coisas darão certo para 2024, sim. Acredito que com Lula liderando a gente, ele vai dar um tom mais amplo nas alianças como tem feito agora, reunindo Simone Tebet e Guilherme Boulos, antagônicos, mas entendendo a importância disso para a democracia. E temos muito a aprender com o Lula”.
Segundo o presidente, com o segundo turno, momento em que o partido está empenhado em eleger Lula, ainda não houve uma avaliação dos erros e acertos do último pleito, mas isso certamente vai ocorrer.
Mesmo confiante na vitória de Lula, o petista está comedido para falar sobre uma possível vitória: ‘Máquina de contar votos é a urna’, afirma, ao mesmo tempo em que diz que acredita que a população saberá fazer a melhor escolha.
Cesário também falou cobre a reunião protagonizada por Jorge Viana com a executiva do MDB. Mesmo defendendo uma frente ampla, falou o que pensa sobre uma possível aproximação como essa.
Confira a entrevista na íntegra: