Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (20), o conselho deliberativo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) decidiu por apoiar o candidato Luís Inácio Lula da Silva neste segundo turno das eleições.
Considerando como “menos danosa” a eleição de Lula, o conselho se posicionou tomando como base as perspectivas de desenvolvimento para a área da Educação no cenário nacional e também regional.
“O Conselho Deliberativo entende que não são os candidatos que gostaríamos de ter, mas, infelizmente, temos que escolher o menos danoso para a Educação deste país, sem congelamentos dos investimentos públicos, sem criminalização dos servidores públicos e privatização das políticas essenciais para o povo brasileiro, como a redução dos miseráveis com geração de renda e emprego”, diz trecho da nota.
Ao ContilNet, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) Rosana Nascimento, disse que foi cumprida uma deliberação. “Independente de ser favorável ou desfavorável é um posicionamento mediante a conjuntura posta. Nossa confederação tem o mesmo o entendimento. Aliás o conselho seguiu a orientação da CNTE”, disse.
Confira nota na íntegra:
CONJUNTURA POLITICA DA ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Conselho Deliberativo
O Conselho Deliberativo do SINTEAC reuniu-se no último dia 17 de outubro de 2022 e debateu exaustivamente a conjuntura Nacional no Processo Eleitoral e segue a conjuntura da CNTE a respeito das candidaturas de Lula e Bolsonaro. Ambos já conhecidos pelo o povo brasileiro. Na avaliação das candidaturas postas considera que ambos os candidatos são ruins para o Brasil, em especial para Educação. Mas, avalia que a candidatura menos danosa para a Educação e a de Lula, pois foi em seu governo que se instituiu pautas históricas como o Piso do Magistério com reajustes anuais para a valorização dos professores, quando se destinou mais recursos para as universidades, criou os Institutos Federais Profissionalizantes.
Assim como a CNTE, o Conselho Deliberativo, também avaliou que no governo Lula, o MEC teve estratégias de ações para avançar na qualidade do ensino, aprovou um Plano Nacional de Educação com a participação popular através das conferências, incluiu os funcionários de escolas como profissionais da Educação na LDB, criou programas de superação para oportunizar aos filhos dos pobres, politicas para a grande massa de miseráveis e, os programas sociais, os pobres também foram incluídos nos programas de economia e sociais, não ocorreram cortes nos recursos da Educação e Saúde.
O Conselho Deliberativo entende que não são os candidatos que gostaríamos de ter, mas, infelizmente, temos que escolher o menos danoso para a Educação deste país, sem congelamentos dos investimentos públicos, sem criminalização dos servidores públicos e privatização das políticas essenciais para o povo brasileiro, como a redução dos miseráveis com geração de renda e emprego.
Seguindo as orientações da CNTE, na possiblidade de termos um Ministério da Educação que trate a Educação Pública com respeito e seriedade, que possamos ter uma Escola inclusiva, integral nas etapas, obrigatória de 4 a 17 anos para todos, Gestão Democrática e Currículo, cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação, financiamento compatível para todos os níveis com um Sistema Nacional de Educação, Piso do Magistério da formação inicial e continuada, com regulamentação do Piso Nacional para os Profissionais da Educação e das Diretrizes Nacional de Carreira para professores e funcionários e, só visualizamos tudo isto com o Candidato Lula.
“Se a Educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”
Paulo Freire