TRE-AC e PF fazem balanço do primeiro turno: “transcorreu da melhor forma possível”

Com o fim do primeiro turno das Eleições 2022, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AC) e a Polícia Federal fizeram um balanço sobre este domingo (2), com relação às prisões, boca de urna, derramamento de santinhos e outras ocorrências que, eventualmente, aconteceram durante o período de votação.

As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa na tarde deste domingo e, segundo o Superintendente da Polícia Federal (PF), Érico Alves, nas primeiras horas do dia, algumas pessoas já havia sido conduzidas para a sede da PF, por derramamento de santinhos na rua, considerado propaganda irregular, além de ser crime. Por outras coisas diversas, foram encaminhadas 23 pessoas para a Polícia Federal.

“Foi feito o procedimento natural desse caso, por ser um crime de menor potencial ofensivo, Termo Circunstanciado de Ocorrência, a pessoa se comprometendo de comparecer na justiça, temos um juiz eleitoral na sede da PF e ele provavelmente já fez a audiência e a pessoa é liberada”, explica o superintendente.

Para o presidente do TRE-AC, Francisco Djalma, o processo eleitoral transcorreu da melhor forma possível e o resultado das eleições demonstram um grau de civilidade do nosso eleitorado. “A colaboração da nossa imprensa, alguns incidentes que eventualmente possam ter acontecido, que pudesse ter trazido qualquer prejuízo para o pleito eleitoral”, diz Djalma.

Segundo o superintendente da PF, em um primeiro momento, havia um candidato investigado sob suspeita de compra de votos e por ser de competência do delegado de polícia deliberar sobre o flagrante delito, o delegado entendeu que não era um crime que configura flagrante delito, ou seja, que deixasse ele preso.

“Ele respondeu por um crime de menor potencial ofensivo, nesse caso foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência, ele responde em liberdade e como na Polícia Federal já está tendo audiência com o juiz eleitoral, esse candidato já faz audiência e assinou uma transação penal, que é um acordo que ele faz com a justiça para não responder uma ação penal, ele saiu de lá sem nenhuma pendência”, acrescenta Érico.

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