Aprovado em junho de 2020, o novo marco legal do saneamento básico prevê a universalização dos serviços sanitários para 99% da população brasileira até 2033. Segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), somente 32% da população brasileira têm saneamento básico.
O 14º Ranking do Saneamento, divulgado em março deste ano pelo Instituto Trata Brasil, aponta que em Rio Branco, 21,29% da população tem acesso a coleta de esgoto e 53,16% têm acesso a água potável, segundo o Ranking do Saneamento de 2022. Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) apontam que hoje, em todo o país, 55% da população têm acesso à rede de esgoto e 84,1%, ao atendimento com rede de água.
A reportagem da Folha de São Paulo traz a fala da presidente executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto. “No Brasil, em 2020, investimos R$ 64 por ano por habitante, independentemente de ser público ou privado. Isso dá uma média de R$ 15 bilhões ao ano que precisariam ser investidos. Mas o Brasil é muito desigual. Enquanto em São Paulo tem um investimento de R$ 116 por ano para habitante, no Acre são R$ 10. Em Rondônia são R$ 13”.
Segundo o Ranking, o município de Rio Branco gasta em torno de R$30 por habitante em investimentos de saneamento básico, através do Departamento de Águas e Saneamento (Depasa).
Ranking do Saneamento
O relatório faz uma análise dos indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano de 2020, publicado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional.
O Ranking do saneamento básico busca mostrar quais são os desafios que país ainda enfrenta para cumprir com os compromissos nacionais e internacionais em água tratada, coleta e tratamento de esgoto.