Agir 36 do Acre diz que não fará aliança com o PT e já tem até nome para Prefeitura em 2024

A presença do presidente nacional do Agir 36, Daniel Tourinho, no conselho político da equipe do Governo de transição que prepara a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, não mudará a posição de independência do partido no Acre tanto em relação ao governo estadual como ao federal. A informação foi dada ao ContilNet pelo presidente do Agir no Acre, professor David Hall, que foi candidato derrotado ao Governo do estado nas eleições de 2022.

De acordo com o dirigente local, ainda que o Agir venha a fazer parte do Governo de Lula, no Acre a sigla não deve juntar-se a uma frente partidária que estaria sendo articulada por Jorge Viana.

As articulações de Viana apontariam para um nome apresentado pelo PT numa ampla frente partidária para enfrentar o prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, na campanha municipal de 2024, além do enfrentamento também a um possível candidato à Prefeitura apoiado pelo Palácio Rio Branco através do governador Gladson Cameli.

David Hall disse que, apesar da aproximação do Agir nacional com o governo petista, no Acre a sigla deve ter inclusive candidato próprio e já tem até nome definido: seria o jornalista Dimas Sandas, candidato derrotado na disputa para o Senado em 2022. “Isso (a aproximação com o governo federal petista) não interfere na nossa independência e autonomia a nível local”, disse Hall.

Veja quem são os integrantes do conselho político na equipe de transição:

. José Luiz Penna, presidente do PV;

.Jefferson Coriteac, vice-presidente do Solidariedade;

. Daniel Tourinho, presidente do Agir;

. Wolney Queiroz, deputado federal do PDT;

. Felipe Espirito Santo, integrante da direção do Pros;

. Carlos Siqueira, presidente do PSB;

. Wesley Diógenes, porta-voz da Rede;

. Luciana Santos, presidente do PCdoB;

. Juliano Medeiros, presidente do PSOL;

. Guilherme Ítalo, da direção do Avante;

. Antônio Brito, deputado federal pelo PSD

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