Não tenho dúvidas de que, caso o PT e o MDB se reúnam em aliança no Acre, os irmãos Mara Rocha e Wherles Rocha, deputada federal e vice-governador do Acre respectivamente, deixariam o glorioso do dr. Ulysses. Ao que tudo indica, a dupla pode ir preparando suas malas.
Um insider ligado ao PT me compartilhou a informação de que a última conversa de Jorge Viana com Flaviano Melo pôs tudo em pratos limpos e a tendência natural é de esses dois partidos, já nas próximas eleições, protagonizarem uma frente fazendo oposição aos atuais governos — municipal em 2024 e, em seguida, estadual em 2026.
Já dentro do MDB, as opiniões ainda são divididas, mas por conta do pulso de Flaviano, atual presidente da sigla, a maioria segue junto. Mesmo sem mandato a partir do próximo ano, a tendência natural da maioria é defender a sua continuidade à frente do partido. Tem o respeito da maioria esmagadora.
Com a possibilidade cada vez mais próxima — podendo o MDB, inclusive, ser a legenda que abrigará o nome do próximo candidato a prefeito de Rio Branco dessa aliança — a pergunta que não quer calar: será que Mara e Wherles já possuem algo em mente?
Marcus Alexandre
Cotado para estar à frente do DNIT a partir do próximo ano, que ninguém duvide se Marcus Alexandre arrumar suas malas rumo ao MDB para disputar a prefeitura no próximo ano. Tudo com o consenso dos dirigentes petistas.
Imortais
A Academia Acreana de Letras (AAL), a instituição cultural máxima do Acre, anunciou os novos imortais. Os nomes, com suas respectivas biografias, você confere aqui no site.
Dobradinha
Como senadora, Mailza destinou mais de R$ 350 milhões em emendas para o Acre. Um desses legados foi comemorado ontem: a Casa da Mulher Brasileira. Agora, como vice-governadora eleita, vai a partir do dia 1º de janeiro executar esse montante e transformar em obras.
Cuidado
A imprensa deve tomar cuidado ao tratar esses dados da transição de governo, para que não gere mais problemas. O clima não está dos mais legais.
Perguntar não ofende
Uma questão que colocou uma pulga atrás da orelha: porque não há dinheiro para os programas sociais? Então eles não estavam nos planos do atual presidente para o próximo ano?
‘Pega-pra-capar’
O apoio de Gladson às muitas prefeituras do Acre pode ser o próximo pega-pra-capar da política, assim que o governador pular carnaval. Muita gente já corre pelos bastidores para comer pelas beiradas. Em Rio Branco, pode se instaurar o cenário mais inflamado.
Bolsonaro
O problema de Bolsonaro não é sua derrota. Ele continua forte com seus 58 milhões de votos. O problema dele é seu comportamento. Todos os dias, vejo notícias de gente abandonando o barco, e não é por ele ser uma figura ‘de direita’.
Prejuízos
Enquanto persiste esse discurso de intervenção federal, o Acre acumula prejuízos. Já não há mais gasolina em alguns postos.
Bate-rebate
– “Lula entre as mais pobres e Bolsonaro nas mais ricas: veja as cidades em que os candidatos receberam mais votos” (…)
– (…) Reportagem que saiu no O Globo, Yahoo (…)
– (…) Só tem um porém: em estados como o Acre, Bolsonaro ganhou de lavada.
– Alckmin foi à imprensa afirmar que a transição tem sido proveitosa (…)
– (…) Alckmin à frente desses trabalhos foi um baita acerto.
– Quem tratar como questionáveis os resultados das eleições será investigado como criminoso (…)
– (…) Decisão de Alexandre de Morais.
– O deputado Daniel Zen (PT) disse em seu perfil numa rede social que há bolsonaristas que eram “lambe-botas” de Tião Viana (…)
– (…) Não mentiu!
– Ouso dizer que nenhum dos que pedem intervenção sabe, de fato, o que significa isso.