O jornalista americano Grant Wahl afirmou que teve sua entrada barrada em um estádio da Copa do Mundo no Catar por vestir uma camisa com um arco-íris na estampa, em apoio à comunidade LGBTQIA+. Em seu site pessoal, o repórter da CBS relatou como ficou “detido” por 25 minutos, com os seguranças o demandando que tirasse a peça de roupa, para que pudesse entrar no Ahmed bin Ali Stadium, em Al Rayyan, antes do jogo desta terça-feira entre Estados Unidos e País de Gales.
O jornalista americano Grant Wahl afirmou que teve sua entrada barrada em um estádio da Copa do Mundo no Catar por vestir uma camisa com um arco-íris na estampa, em apoio à comunidade LGBTQIA+. Em seu site pessoal, o repórter da CBS relatou como ficou “detido” por 25 minutos, com os seguranças o demandando que tirasse a peça de roupa, para que pudesse entrar no Ahmed bin Ali Stadium, em Al Rayyan, antes do jogo desta terça-feira entre Estados Unidos e País de Gales.
Free to read: What happened when Qatar World Cup security detained me for 25 minutes for wearing a t-shirt supporting LGBTQ rights, forcibly took my phone and angrily demanded that I remove my t-shirt to enter the stadium. (I refused.) Story: https://t.co/JKpXXETDkH pic.twitter.com/HEjr0xzxU5
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De acordo com Wahl, ele teve a entrada permitida apenas depois da chegada de um oficial superior, que pediu desculpas pela situação. Um dos guardas afirmou que estavam agindo daquela forma para protegê-lo, alegando que torcedores poderiam atacá-lo por causa da camisa. Um representante da Fifa também se desculpou depois.
O ge pediu um posicionamento à Fifa sobre o caso. A entidade ainda não se manifestou.
O Catar recebe críticas pelo seu histórico de problemas relacionados aos direitos humanos – como no caso dos trabalhadores imigrantes e da posição do país sobre os direitos das mulheres e de pessoas LGBTQIA+. O país-sede tem leis LGBTfóbicas, e a violação de direitos preocupa ativistas relacionados à causa. O Código Penal do Catar proíbe a homoafetividade para homens e mulheres. Prevê, como pena máxima, até o apedrejamento.
Apesar de prever em seu estatuto, no artigo 3, a proteção dos direitos humanos, a Fifa tem evitado se posicionar sobre a questão. Entidades que lutam por direitos da população LGBTQIA+ esperavam que a Fifa pressionasse por uma reforma na lei do país, o que não ocorreu.