O presidente da Fifa, Gianni Infantino, revelou, em coletiva antes da abertura da Copa do Mundo 2022, que qualquer país pode sediar o torneio e rebateu críticas sobre o país sede do Mundial deste ano. “Somente o engajamento pode trazer mudanças reais”, disse.
O torneio deste ano acontece no Catar, país de cultura islâmica e que é apontado por violar uma série de direitos humanos. Além da cultura misógina regente em terras catarianas, o país criminaliza a homossexualidade.
“A Fifa é uma organização global de futebol. Somos pessoas do futebol, não políticos, e queremos unir as pessoas. Qualquer país pode sediar um evento. Se a Coreia do Norte quiser hospedar algo…”, disse a autoridade da Fifa.
Infantino ainda disse que chegou a ir à nação há alguns anos para negociar uma cooperação do país com a Coreia do Sul para sediar uma Copa do Mundo Feminina. “Bem, eu não tive sucesso, obviamente, mas eu iria outras 100 vezes se isso ajudasse”, revelou.
“Somente o engajamento pode trazer mudanças reais. Somos uma organização global e queremos continuar sendo uma organização que une o mundo”, completou.
Desde 2010, quando o Mundial de Seleções aconteceu na África do Sul, a Coreia do Norte não participa de uma Copa do Mundo. Chefiado pelo ditador Kim Jong-un, o país é tido como uma das nações mais secretas do mundo e possui uma relação tensa com países como Coreia do Sul e Japão.