Após ter suas falas repercutidas sobre “furar o buxo de comunistas com punhal de mola de fusca”, Ruy Birico concedeu entrevista exclusiva ao ContilNet. O ex-vereador disse que não imaginava que uma brincadeira geraria tanta polêmica.
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“Eu sou um cara que sempre brinquei muito, eu nunca pensei que a gente entrar com uma metáfora, com uma brincadeira, fosse entendido como se fosse uma guerra, eu correndo atrás de alguém, matando alguém com uma baioneta. Aquilo ali foi uma metáfora, uma brincadeira. Foi uma forma de se expressar”.
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Birico declarou que nunca usou um “punhal de mola de fusca” e que soube da ferramenta após ver nas redes sociais sobre ameaças ao presidente Bolsonaro.
“Isso aí a gente ver muito no Facebook, no Instagram quando tentam dizer abertamente que vão matar o Bolsonaro. O cara meteu a faca nele. Ali foi uma forma de a minha pessoa como um cidadão que quer a democracia fazer uma crítica. Pra que matar alguém? Pra que andar ameaçando? Centenas de pessoas dizendo que vão matar o Bolsonaro, que ele tem que morrer. É uma crítica”.
Em relação às manifestações de bolsonaristas que bloquearam as estradas, Birico disse que é contra, mas que defende a liberdade de expressão. “Eu sou contra isso. Agora, a liberdade de expressão, a liberdade de reivindicar, de grevar, sem fechar nada, eu sou a favor do direito de ir e vir”, opinou.
Segundo ele, os casos registrados de caminhões queimados e tiroteios nas manifestações seriam feitas por infiltrados da esquerda. “É o que a gente ver em todos os grupos de Facebook, são essas denuncias”.