ContilNet Notícias

Gladson se reúne com Lula e pede compromisso com a Amazônia: “Será presidente de todos”

Por NANY DAMASCENO, DO CONTILNET

Foto: Pedro Devanir

O governador do Acre Gladson Cameli (Progressistas) teve seu primeiro encontro com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (16), durante a 27ª Conferência das Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27), em Sharm El-Sheikh, Egito.

Gladson e outros governadores que integram o Consórcio de Governadores da Amazônia Legal entregaram a Lula a Carta da Amazônia reafirmando o compromisso que o governo federal deve continuar tendo com todos os moradores da região amazônica.

Governador do Pará Helder Barbalho, presidente do Consórcio de Governadores da Amazônia/Foto: Pedro Devanir

“As pessoas que vivem na Amazônia precisam ter recursos para uma sobrevivência com qualidade de vida. E isso passa não só pela geração de empregos, mas também pela melhoria da nossa educação, da saúde pública, da segurança dos cidadãos e cidadãs, através de uma vigilância efetiva das nossas fronteiras. Isso é possível, como já estamos fazendo no Acre, com o agronegócio crescendo em terras já ocupadas. Coloco-me à disposição para que possamos realizar convênios, parcerias e investimentos que atendam às necessidades da população acreana. Assim como sou o governador de todos os acreanos, o senhor será o presidente de todos os brasileiros”, disse Gladson.

Governadores pedem a Lula compromisso com a Amazônia/Foto: Pedro Devanir

O presidente eleito assinou a carta e se comprometeu a estabelecer o diálogo entre o governo federal, os estados e os municípios. “É preciso dar aos estados e aos municípios as condições de cumprir as obrigações constitucionais”, afirmou Lula.

No discurso ele também voltou a afirmar que criará o Ministério dos Povos Originários. “Nós vamos fazer uma luta muito forte contra o desmatamento ilegal. É importante as pessoas saberem que vamos cuidar muito forte dos povos indígenas. E vamos criar um Ministério dos Povos Originários para fazer com que eles não sejam tratados como bandidos”, afirmou o presidente eleito.

Sair da versão mobile