A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJ-AC) negou pedido de liberdade em habeas corpus ao presidiário Rudson Oliveira Castro, acusado de liderar uma quadrilha de bandidos que assaltou a loja Havan, na Via Verde, em Rio Branco, em fevereiro deste ano.
O crime envolveria ainda Antônio Lopes da Silva e Israel da Silva Haluen, que também continuam presos após terem sido identificados pela Polícia Civil, com ajuda de imagens de câmera de segurança que documentaram o roubo.
O prejuízo à loja acreana do chamado “Vei da Havan”, o empresário bolsonarista Luciano Hang, foi de mais de meio milhão de reais.
O caso foi investigado sob a direção do delegado de Polícia Civil Ivens Dixon. Suas investigações apontaram que, na madrugada de 14 de fevereiro de 2022, a quadrilha rendeu o vigilante e servidores da Havan. Toda a ação foi registrada pelas câmeras de monitoramento.
O bando roubou telefones celulares e tabletes, além de outros eletroeletrônicos, e pelo menos R$ 250 mil em espécie.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontaram para Rudson Oliveira e Rubenewton Araújo Barbosa como os líderes do crime.
Rubenewton era o motorista do bando. Um terceiro envolvido, Jovane de Oliveira Dantas, de 30 anos, também foi identificado, preso e indiciado.
O bando continua preso, mas a defesa de Rudson Castro foi à Justiça em busca de sua liberdade. Os três desembargadores da Câmara Criminal indeferiram o pedido de habeas corpus.