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Pimenta: em dia de estreia do Brasil na Copa, bloqueios cessam e postos voltam a ter gasolina

Por THIAGO CABRAL, PARA O CONTILNET

. A pesquisa é referente à semana de 19 a 25 de novembro/ Foto: Arquivo Agora RN

Filas

Alguns postos da capital já amanheceram nesta quinta com gasolina nas bombas e, consequentemente, muitas filas. Sem bloqueios “oficiais” em Rondônia, a vida começa a normalizar pro lado de cá. Mas é preciso que a Justiça e as polícias fiquem atentas, porque esse vulcão pode entrar novamente em erupção a qualquer momento. É provável que ao longo do dia mais postos recebam combustíveis e as filas diminuam.

Sinal

Coincidentemente, as coisas começam a se normalizar justo no dia de estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo. Pode ser um sinal de que “daqui pra frente, tudo vai ser diferente”, assim como compôs o já saudoso Erasmo Carlos, o Tremendão, em sua parceria com Roberto Carlos na canção “Se você pensa”.

Força Nacional

Por falar em bloqueios, o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), vem fazendo sua parte para que o Acre não fique isolado. Desde que as coisas começaram a faltar, Gladson já pediu a Deus e ao mundo que o movimento fosse cessado e as estradas desbloqueadas. Ontem mesmo, Cameli enviou um ofício ao Ministério da Justiça e à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) solicitando o envio da Força Nacional para dar um basta nos bloqueios. 

Clima de Copa

Quem também entrou em clima de Copa foi a Aleac. A fachada da Assembleia Legislativa do Acre foi toda iluminada com as cores do Brasil na noite de ontem. Coisa fina, bem “instagramável”. Esperamos que traga sorte.

Trabalho de mãe

A deputada acreana Perpétua Almeida (PCdoB) fez mais um gol de placa. O projeto de sua autoria, que inclui o cuidado materno, ou seja, a criação de filhos e filhas biológicos ou adotados para efeitos de aposentadoria, foi aprovado na comissão da Mulher da Câmara dos Deputados. O projeto ainda precisa passar pelo plenário e por sanção presidencial para começar a valer.

Adversário de si mesmo

Principal aliado de Bolsonaro (PL) na campanha presidencial no 2º turno, o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse em entrevista ao portal Poder360 que Bolsonaro só perdeu a disputa porque foi “seu próprio adversário”. Para Zema, o governo do ex-capitão apresentou “bons números”, porém, foi ofuscado por falas “não muito felizes”.

De olho em 26

O apoio de Zema a Bolsonaro no 2º turno da última eleição, diziam jornais mineiros, estava condicionado ao apoio de Bolsonaro ao governador de MG como candidato à Presidência em 2026, já que o atual presidente não poderia disputar um terceiro mandato. Com a derrota de Bolsonaro, que pode ser candidato novamente em 2026, resta a Zema construir seu próprio caminho para chegar vivo e com chances daqui a quatro anos.

Desmonetizado

A Jovem Pan, canal de TV e de rádio que ganhou relevância no meio bolsonarista por defender com unhas e dentes o presidente, sofreu um duro golpe nesta quarta (23). O YouTube suspendeu a monetização dos canais da emissora por violar uma série de diretrizes da plataforma. No início desse mês o Youtube já havia anunciado que os conteúdos que contestam o resultado das eleições seriam apagados.

Metralhadora

O deputado federal reeleito, André Janones (Avante-MG), que desempenhou um papel importantíssimo na campanha de Lula (PT) nos 1º e 2º turnos, continua na mesma “pegada” após as eleições. É que o deputado está na equipe de transição da Comunicação e todo dia ele solta uma “bomba” em suas redes sociais. Janones é um caso excepcional de uso das redes sociais a favor de um grupo e de ideias. Não estou dizendo que é o método correto, apenas que traz resultados.

Reeleição

O presidente do União Brasil, o deputado federal pernambucano Luciano Bivar, que apoia a reeleição do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse acreditar que o PT de Lula também embarcará no navio lirista. “O PT, na conversa que teve comigo, a tendência é apoiar o Arthur Lira”, disse Bivar a jornalistas na última quarta (23). Não duvido. A tal da governabilidade é cruel.

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