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Polícia diz que homem morto em frente a Princesinha não foi vítima de asfixia

Por TIÃO MAIA, PARA CONTILNET

O homem que morreu após envolver-se numa confusão e ser imobilizado por seguranças do Restaurante e Pizzaria “A Princezinha”, no centro de Rio Branco, na Praça da Catedral, no último dia 22 dr outubro deste ano, não foi vítima dos seguranças do local nem tampouco morreu por asfixia ou enforcamento, conforme denunciou sua esposa na época. Alan da Costa Cordeiro, a vítima que morreu aos 24 anos, tinha uma doença cardíaca a qual se manifestou no local, onde ele bebia em companhia da esposa naquela noite.

É o que garante o laudo da necropsia divulgado nesta quarta-feira (9), pela Polícia Técnica e Científica da Polícia Civil do Acre. O laudo é assinado pelo médico legista Ítalo Maia, do Departamento de Polícia Técnica e Científica. Os exames apontaram que o rapaz tinha uma doença cardíaca, que foi associada ao uso de medicamentos e outras substâncias, escreveu o médico.

“A perícia, por meio de seus vários campos de atuação, tanto na necropsia quanto no instituto de análise forense chegou à conclusão de que o óbito foi de causa intrínseca à vítima. Ou seja, uma doença que ele já tinha, uma doença no coração e isso associado a outras questões, como o uso de medicamentos e substâncias, acabou por causar uma sobrecarga no coração dele e acabou contribuindo para o colapso cardíaco e consequente óbito”, afirmou o médico.

No entanto, em vídeo nas redes sociais na época mostra o rapaz bastante agitado e depois sendo contido por um dos seguranças do local. O vídeo foi postado pela esposa a vítima, Larissa Oliveira, a qual tentou responsabilizar os seguranças e os proprietários do restaurante pela morte.

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