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PRF não convence bolsonaristas e BR-364 continua interditada

Por REDAÇÃO CONTILNET

Tropas de policiais militares e da Polícia Rodoviária Federal chegaram no final da tarde desta quinta-feira (3) na Vila Nova Califórnia para desbloquear um trecho da BR-364, que vem impedindo a passagem de veículos há pelo menos dois dias.

Manifestantes que não aceitam a derrota do presidente Jair Bolsonaro, que perdeu a eleição para Luís Inácio Lula da Silva no domingo (1), pedem intervenção federal e a anulação do pleito eleitoral alegando que houve fraudes nas urnas.

A estrada foi bloqueada por grandes toras de madeiras, que foram cobertas com barro. De acordo com um caminhoneiro que está ‘preso’ no local com uma carreta carregada de combustível, os policiais não têm máquinas para retirar os entulhos e o bloqueio deverá continuar até que eles (policiais) retornem com equipamentos para remover os entulhos.

“Estou aqui entre California e Acrelândia, nas proximidades do posto fiscal. Os guardas estão multando os caminhões que estão em cima da pista. Eles chegaram com uma patrulha e dois helicópteros, de Porto Velho, e vieram abrindo a estrada desde Jaci Paraná, Extrema e agora estão aqui na Califórnia”, disse o caminhoneiro ao ContilNet.

Madeireiros não cedem máquinas e estrada continuará interditada

A Polícia Rodoviária Federal, que chegou na Vila Nova Califórnia no final da tarde desta quinta-feira, não conseguiu negociar com os bolsonaristas que estão bloqueando a BR-364. De acordo com o informante do ContilNet, o bloqueio foi feito por madeireiros, que são proprietários de quase cem por cento do maquinário existente na localidade.

“E esses madeireiros não estão dispostos a ceder nenhuma máquina, já que não gostam muito do pessoal da PRF, que de vez em quando multam seus veículos, e também querem continuar protestando contra a eleição de Lula”, disse o informante do ContilNet.

No Acre, a falta de produtos como combustível e cerveja já é uma realidade em vários estabelecimentos. Se o bloqueio continuar, os acreanos poderão sofrer com a falta de vários tipos de alimentos que vem de Rondônia, Mato Grosso e de outros estados do país para abastecer os supermercados e outros estabelecimentos.

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