Rio Branco teve redução de mais de 80% nos casos de dengue em 2022, diz Semsa

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e o departamento de vigilância epidemiológica, apresentou na manhã desta quinta-feira (24), o resultado do Levantamento Rápido de Infestação do Mosquito da Dengue (LIRA).

A Secretária Municipal de Saúde, Sheila Andrade, sinalizou a grande importância da população no combate ao mosquito da dengue.

“A participação de toda a comunidade é essencial para que essas ações de combate sejam bem-sucedidas. Temos a consciência de que sem o envolvimento da população, nós não conseguiríamos obter os resultados que temos hoje”, declarou a secretária.

Foto: Ascom

De acordo com o resultado do LIRA, das 10 regionais, apenas a regional Calafate se encontra em situação menos preocupante (alerta), com todas as demais regionais em situação de alto risco. Os dados dos tipos de criadouros mostram que o mosquito se reproduz principalmente no ambiente domiciliar, tendo as caixas d’água e pequenos recipientes como principais criadouros.

Campanha Todos Contra a Dengue. Foto: Reprodução

Isso significa dizer que as condições relacionadas à infestação pelo vetor Aedes são favoráveis para o aumento dos casos de Dengue, Zika e Chikungunya, o que revela a importância da conscientização e da participação da população no combate ao mosquito.

Foto: Reprodução

Ainda sobre a região do Calafate, a secretária aproveitou para parabenizar a população que contribuiu de forma direta com os resultados apresentados.

“Eu quero parabenizar os moradores do bairro Calafate e regiões, pelo empenho e ajuda que deram ao município fazendo o básico pertinente a cada um que é limpar o próprio quintal. Por isso, escolhemos essa região para apresentar os resultados dessa empreitada, com a redução em mais de 80% dos casos de dengue na capital em relação ao mesmo período do ano passado”, concluiu Sheila.

Confira os dados: 

Índice de Infestação Predial do Município – IIP: 6,04% (RISCO) 

Depósitos onde mais predomina a presença de larvas:

  • Caixas d’água: 62%
  • Pequenos vasos e recipientes: 24%
  • Lixo e entulho: 8%

Regionais mais infestadas:

– Reg. João Eduardo

– Reg. 06 de Agosto

– Reg. Est. experimental

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