O serial killer Ricardo Vitorino de Souza, o “Ricardinho”, que seria o principal pistoleiro e executor de uma facção criminosa que age na Captial e que já cumpre pena de mais de 40 anos de prisão no sistema penitenciário local, acusado de uma série de pelo menos dez assassinatos, volta ao banco de réus nesta terça-feira (22).
Desta vez, na 1ª Vara do Tribunal do Júri Popular da Comarca de Rio Branco, ele será julgado pelo assassinato de Amanda Barbosa da Silva, então com 17 anos, que era conhecida como Kabulosa.
A adolescente foi executada no dia 1º de janeiro de 2021, numa residência da Travessa da Amizade, do bairro Santa Inês, na região do Segundo Distrito de Rio Branco. Kabulosa foi assassinada com dois tiros e com pelo menos 12 facadas.
A vítima morreu dentro de uma residência, quando tentava escapar dos assassinos. O segundo autor não foi identificado. O relatório de investigação aponta que Ricardinho Vitorino armou uma emboscada para Amanda.
Consta no inquérito que o acusado aproveitou da amizade que tinha com a vítima para armar uma emboscada. “O crime foi motivado pela guerra de facções”, disse um delegado de polícia que atuou no caso na época.