A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) manteve a condenação do Tribunal do Júri Popular contra o trio Riam Vieira, Geanderson da Silva e Jeová Antônio de Oliveira de mais de 21 anos de prisão para cada um, por integrarem facção criminosa e por um homicídio ocorrido no bairro Vitória. O crime ocorreu em junho de 20221, numa vila de apartamentos da Travessa Pedro Altino, onde morava a vítima Ítalo de Oliveira Brito, que foi abatido a tiros pelo trio na frente da esposa e dos filhos. A causa do crime seria em função da guerra entre facções.
A defesa dos acusados recorreu à Câmara Criminal do TJAC pedindo a anulação do julgamento do Tribunal do Júri Popular em março deste ano, sob a alegação de que o corpo de jurados decidiu pela condenação de forma contrária as provas de negativa de autoria apresentada. Os três desembargadores da Câmara Criminal decidiram pela manutenção as penas e não aceitaram a anulação do julgamento considerando o princípio de independência do Tribunal do Júri Popular.
Com a decisão os três condenados seguem recolhidos ao sistema penitenciário do Estado, no presídio Francisco de Oliveira Conde, e devem cumprir, juntos, uma pena próxima a 65 anos. Eles ainda estão em regime fechado.