Segundo informações divulgadas recentemente pelo Ministério da Economia, o Acre compõe a lista de estados que estão avaliados positivamente no Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais com nota B na Capacidade de Pagamento (Capag).
Com resultado expressivo pelo quarto ano consecutivo, o Acre, juntamente com outros 20 estados, está devidamente autorizado a contrair operações de crédito ou empréstimos com garantia da União. Isso significa que, em caso de eventuais prejuízos ou inadimplências durante a gestão, o governo federal assume e cobre a dívida.
A avaliação positiva e destaque no cenário econômico nacional desponta como um reconhecimento sobretudo para as áreas que se articulam diretamente na gestão dos recursos públicos e atuam na promoção do equilíbrio fiscal no estado, viabilizando o aquecimento da economia e, com isso, o aumento da renda e da geração de emprego.
“Demonstra o compromisso do Governo Gladson, por meio da equipe técnica da Sefaz, que não se limita a arrecadar e fiscalizar, mas também dá solidez no controle das finanças públicas”, disse o secretário de Estado da Fazenda, Amarísio Freitas.
Ainda segundo ele, o zelo e o cuidado com a coisa pública tem sido umas das premissas da gestão e equipe da Fazenda.
“Diariamente, temos que tomar decisões que afetam diretamente os cidadãos acreanos. Estamos diante de cenários desafiadores para o próximo ano ante à perda de receitas, mas esta avaliação nos deixa prontos e confiantes para continuar avançando”, destacou o secretário.
Endividamento reduzido
Segundo dados da Diretoria de Contabilidade Geral do Estado, o Acre apresentou resultados expressivos também na redução do indicador de endividamento que, em 2018, era de 82,07% e, agora em 2022, caiu para 63,13%. A meta para 2023, segundo a Sefaz, é reduzir ainda mais, chegando a menos de 60% e, assim, ingressar na elite dos estados com melhor avaliação com nota A.
De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a metodologia do cálculo é composta por três indicadores: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez. Dessa forma, faz-se uma avaliação do grau de solvência, a relação entre receitas e despesa correntes e a situação de caixa para verificar a saúde fiscal do Estado.
Ao apurar a situação fiscal dos estados que querem contrair novos empréstimos com garantia da União, a Capag verifica se, porventura, um novo endividamento representaria risco de crédito para o Tesouro Nacional. (Com informações da Secretaria do Tesouro Nacional).