A futura ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede-SP), disse nesta quinta-feira (29/12) que a autoridade climática não será criada de imediato, porque o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu que não haverá acréscimo de cargos neste momento. No entanto, a previsão é que o cargo seja criado a partir de março.
“Uma das questões fundamentais que já estará estabelecida nos primeiros dias é a retomada imediata do PPCDAm, do Fundo Amazônia, do Fundo Nacional de Meio Ambiente e o desenho de uma nova governança ambiental, que foi robustecida, agora com a Secretaria de Bioeconomia e Biodiversidade e Recursos Genéticos, com a Secretaria Extraordinária de Combate ao Desmatamento e Ordenamento Territorial e Fundiário e, futuramente, a autoridade para risco climático, dentro do Ministério do Meio Ambiente”, disse Marina à imprensa, após ser confirmada para o Ministério do Meio Ambiente.
Segundo ela, a autoridade climática vai ficar para ser anunciada depois porque o compromisso do Lula é de que agora não haverá acréscimo de cargos, “mas a decisão política da criação está estabelecida”. Ainda de acordo com Marina, a partir de março serão avaliadas também as propostas de outros ministérios com órgãos semelhantes.
A futura ministra também falou sobre os desafios que vai enfrentar à frente da pasta e elogiou a equipe de transição. “Os desafios são imensos, dado o abismo que foi criado na política ambiental brasileira com o governo Bolsonaro. O mais importante é que tivemos uma equipe de transição que apresentou um bom diagnóstico e um conjunto de propostas para o enfrentamento dessa situação”.
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