Blog do Ton: Marina conseguiu o que queria – e dá duro recado durante fala

Uma coletiva do Grupo Técnico de Meio Ambiente do gabinete de transição do Governo Federal foi marcada, dentre outros tópicos, por uma dura fala de Marina Silva a respeito da atual situação ambiental do Brasil, e daquilo que considera importante para a agenda prosseguir em crescer.

“A política ambiental brasileira será uma política transversal. Em 2003 era do Ministério do Meio Ambiente. Agora, ela é do conjunto do governo”, disse Marina no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

E ousou ir além: “Se não dermos conta de reduzir desmatamentos, a taxa de perda da biodiversidade, a gente não vai conseguir nada”, acrescentou.

O GT da qual Marina faz parte apresentou uma prévia de seus trabalhos. Estavam na coletiva ainda o coordenador dos GTs, Aloizio Mercadante; o ex-governador do Acre e coordenador do GT do Meio Ambiente, Jorge Viana; e os ex-ministros do Meio Ambiente Izabella Teixeira e Carlos Minc, entre outros membros do GT.

Com a fala, Marina prova que conseguiu o que queria, tratar a pauta ambiental como problema do todo, e não apenas da pasta de Meio Ambiente. Esse foi o desafio da qual ela não sobreviveu durante o primeiro Governo Lula. Sempre figurando como a mais cotada para tudo que envolva essa pasta, Marina se afastou do cargo de autoridade do clima por não considerar ter “perfil técnico”. E talvez seja essa a chave que tenha virado para ela estar confortável em buscar a vaga de ministra.

Dificuldade 

À Globonews, o coordenador do GT de Meio Ambiente Jorge Viana disse que tem dificuldades em conseguir dados ambientais do Governo Bolsonaro. Mas a parceria com outras instituições tem tornado o trabalho mais fácil. Concedeu uma boa entrevista.

Transição 

O vice-governador Wherles Rocha montou equipe que fará o inventário do patrimônio da vice-governadoria. Ele deixa o governo em dezembro. Tem exatos um mês como vice-governador.

12 de dezembro 

É a data de diplomação da chapa presidencial eleita: Lula e Alckmin. A data foi uma sugestão do próprio grupo vencedor, acatada pela Justiça Eleitoral.

E dia 15…

É a diplomação da chapa Gladson e Mailza, ao Governo do Acre. Gladson governa o estado por mais quatro anos, agora acompanhado da senadora campeã em destinação de recursos ao Estado.

Caso de MP

A BR-317 virou caso de Ministério Público Federal. O órgão ajuizou ação para recuperação de um trecho acreano da rodovia. A que ponto chegamos. Me recordei do episódio onde a justiça precisou coibir o surgimento das milícias.

Ibama

Depois da Polícia Federal, universidades e institutos federais, agora chegou a vez do Ibama: o órgão afirma que não tem recursos para pagar custos básicos como água e energia.

Michelle Melo

Setores do PDT que pensam num crescimento do partido afirmam que isso passa por uma boa eleição em 2024. E que o melhor cenário é ter Michelle Melo como candidata. É um nome em ascensão. Se fizer um bom trabalho na Aleac, tal qual já faz na Câmara, é passaporte carimbado.

Aqui não 

Café da manhã nas escolas? Aqui não. Os vereadores da base de Mazinho, em Sena Madureira, votaram contra o projeto de levar mais uma refeição às escolas públicas do município.

Do povo

“Não é presidente de esquerda ou de direita, mas sim do povo”. Do governador Gladson Cameli sobre Lula, o presidente eleito.

Bate-rebate 

– “Cúpula do PT nota que Márcio França já age como ministro das Cidades” (…)

– (…) Um título dos mais engraçados que toma conta da imprensa nacional!

– Muita gente já age como ministro.

– O mesmo não se pode aplicar no governo do Acre, onde a maioria do secretariado não se sente confortável para tal.

– O Progressistas não concorda integralmente com a PEC da Transição (…)

– (…) Concorda com o benefício de R$ 600, o acréscimo para as mães com filhos, aumento do salário mínimo e discute validade da posposta (…)

– (…) O que passar disso é invenção da mídia!

– Um possível entendimento com Lula pode deixar alguns integrantes do União Brasil isolados (…)

– (…) Sérgio Moro que o diga!

– No Acre, os principais nomes são assumidamente oposicionistas.

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