Casarão será entregue nesta quinta-feira, em Rio Branco, após reforma

A reinauguração do espaço cultural conhecido por Casarão será realizada nesta quinta-feira, 29 de dezembro. Visando dar mais comodidade e melhores condições aos frequentadores do espaço, o governo do Estado, por meio da Fundação Elias Mansour (FEM), promoveu o projeto de reforma do ambiente, que teve início no dia 7 de novembro.

“Um local que faz parte da história do Acre, e que é de extrema importância para a cultura do nosso estado não poderia ficar desassistido. E o governo, com esse olhar sensível para a cultura, viabilizou esta obra, que será em entregue nesta quinta-feira, voltando a ser um espaço disponível aos fazedores de cultura e a toda a população”, ressalta o presidente da FEM, Manoel Pedro Gomes.

A entrega será feita durante ato solene, às 18h, no salão térreo do Casarão, e contará com a participação de autoridades, fazedores de cultura e da comunidade em geral.

No local ocorrem feiras, exposições de artesanatos, de livros, entre outras modalidades. Além disso, durante o período invernoso, costuma ser o lugar de realização do famoso Forró do Senadinho.

Espaço

No térreo, há amplo salão aberto destinado a eventos e atividades culturais, que serão retomados com a reabertura do espaço, que também dispõe de estacionamento para seus usuários.

Na parte superior do prédio existem três salas, uma em homenagem ao jornalista cultural Chico Pop, outra de memória do próprio espaço, com uma sala de multimeios, e a terceira especialmente para exposição de artesanato.

Histórico

O Casarão, localizado no centro da capital Rio Branco, foi construído na década de 1930 para servir de residência ao governador do ex-território do Acre, Manoel Fontenele de Castro. Posteriormente, após passar a herdeiros, em outra fase do prédio, na década de 1980, foi alugado e se tornou um bar. Pouco tempo depois, tornou-se também restaurante, servindo comidas regionais e alimentos naturais.

O prédio foi tombado pelo Conselho Estadual de Patrimônio Histórico e Cultural no dia 13 de agosto de 2009, por iniciativa da sociedade civil, sendo homologado o tombamento no dia 30 de abril de 2010, por meio do Decreto nº 5.235. Desde então, passou a ser administrado pela Fundação de Cultura Elias Mansour.

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