Com grafitti, servidores do Samu homenageiam enfermeiro que morreu há 3 anos

Os servidores do Serviço Móvel de Urgência (Samu) de Rio Branco prestaram uma homenagem a um dos socorristas mais conhecidos do serviço, o enfermeiro Patrício Moreira, que morreu de infarto há 3 anos.

A homenagem se trata de um desenho com a imagem do enfermeiro na parede lateral do prédio do Samu, feita pelo artista Matias Souza, que também é responsável por outras artes espalhadas nos muros e prédios de Rio Branco.

Segundo a viúva do enfermeiro, Luena Rodrigues, a família ficou muito feliz com a homenagem. “Sei que onde ele estiver, está feliz, afinal, o Samu era a segunda casa dele”, disse Luena ao ContilNet.

“Fiquei muito feliz com a homenagem, ele amava ser enfermeiro e sempre fez tudo com muito amor. O Samu sempre foi a segunda casa, e ter a pintura dele lá só me faz acreditar cada vez mais nisso e no tanto que ele era bom no que fazia”, disse a filha de Patrício, Yana Moreira.

O enfermeiro com os filhos e a esposa. Foto: Cedida

O filho do enfermeiro, Yan Moreira, também revelou a felicidade em ter o pai homenageado na parede do Samu. “Eu fico muito feliz em ver que ele foi homenageado dessa forma, feliz em ver que muitos futuros profissionais na área usam ele como exemplo, já que ele foi homenageado como nome de turma também. É legal perceber que mesmo depois de alguns anos, ainda se lembram dele”, disse.

Nas redes sociais de Luena, a homenagem foi elogiada e muitos internautas comentaram sobre. “Merecida homenagem! Gostava muito de salvar vidas!”, disse uma pessoa. Outra internauta também falou: “Merecida homenagem. Pô cara, ‘pq’ furou a fila? Você nos faz falta”.

Foto: Cedida

Quem era o enfermeiro

Patrício Moreira era enfermeiro, professor universitário e samuzeiro. Dedicado à salvar vidas, o enfermeiro entrou para o Samu em meados de 2012 e esteve no serviço até o último dia da sua vida, em 25 de fevereiro de 2019, quando teve um infarto em sua residência enquanto se arrumava para mais um plantão na ambulância 01 do Samu.

Foto: Cedida

A morte do enfermeiro foi lamentada por diversas pessoas na época, dentre amigos, conhecidos da igreja que frequentava, além dos colegas de profissão, parceiros do Samu e autoridades do Estado.

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