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Governo ampliou investimentos em obras comandadas pelo Deracre em todo o Acre

Por ASCOM

Reprodução

Diga o nome de uma cidade e o Deracre tem, teve ou terá um canteiro de obras ali. Neste exato momento cerca de 18 mil pessoas estão envolvidas nesta cadeia produtiva, direta ou indiretamente: Anel Viário de Brasiléia, Ponte de Sena Madureira, Ponte da Sibéria em Xapuri, duplicação da AC-405, Estrada de Porto Walter, Estrada de Envira, Manutenção da AC-90, Variante de Xapuri, Aeródromos, recapeamento da Via Chico Mendes e manutenção das AC 407, AC 10 e AC 40.

Ao mesmo tempo, o Deracre contabiliza obras de reforma em mais de 30 prédios públicos, 437 quilômetros de pavimentação, 300 pontes construídas e mais de três mil quilômetros de ramais. Grosso modo, estas são algumas das principais obras do governo do Estado por meio do Deracre, capitaneado pelo engenheiro civil Petronio Antunes, seu diretor-presidente.

 

“Logo que assumi o Deracre conseguimos salvar mais de 94 milhões de reais que estavam parados pela gestão anterior. E, junto com o governador Gladson Cameli, encarei o desafio de reerguer o Deracre. E em menos de seis meses conseguimos a aprovação de 20 projetos, conquistamos 92 novas máquinas e ampliamos o investimento para 200 milhões de reais”, destaca Petronio Antunes.

Revitalização das regionais e aquisição de máquinas

Neste último ano da primeira gestão Gladson, o Deracre investiu na revitalização de suas sedes em Feijó, Sena Madureira, Tarauacá, Xapuri, Brasiléia, Manoel Urbano e Cruzeiro do Sul. Ainda de acordo com o diretor-presidente da autarquia, revitalizar as sedes regionais é uma forma de preservar e conservar os prédios públicos do Estado e melhorar as condições de trabalho dos servidores das regionais. Agora eles contam com um novo estacionamento, salas de apoio, com ar-condicionado, banheiros e dormitórios. Além disso, os locais contam com nova pintura e cobertura, calçada, meio-fio e paisagismo.

Além de executar obras, o Deracre também teve de correr atrás de fontes de recursos para investimentos em aquisição de máquinas, conseguindo R$ 36,7 milhões em equipamentos como escavadeiras hidráulicas, motoniveladoras, pás-carregadeiras, retroescavadeiras, tratores de esteira, caminhões basculantes e semirreboques. Ao todo, no ano de 2021, o Deracre recebeu, por meio de convênios com o governo federal, uma frota de 90 máquinas pesadas.

É com esta estrutura que o Deracre vem garantindo a execução de obras de infraestrutura urbana e rural nos municípios acreanos. A presença da autarquia é constante na conservação das rodovias AC-405, AC-407, AC-485, AC-40, AC-10 e AC-475. De acordo com Petronio, nos dez primeiros meses deste ano o Deracre executou mais de 437 quilômetros de pavimentação e obras de tapa-buraco em todas as regiões do Acre.

“É preciso garantir a manutenção, para corrigir as irregularidades do pavimento e o Deracre tem executado esses trabalhos em pátios, nas estradas e nos ramais do Estado”, destacou o diretor de Operações, Ronan Fonseca. De acordo com ele, os agentes técnicos da autarquia promoveram serviços de recuperação, com retirada e limpeza dos pavimentos quebrados e aplicação e compactação de nova massa asfáltica. Além disso, os trabalhos executados durante o período têm garantido mais qualidade e durabilidade, desde o preparo e recuperação do pavimento até o microrrevestimento.

Antigos ramais reduzem isolamento

O Deracre também tem desenvolvido uma estratégia para acabar com o isolamento dos últimos municípios que não têm ligação rodoviária com o restante do estado e do Brasil. Graças à reabertura do antigo Ramal do Barbary, por exemplo, o município de Porto Walter já saiu do isolamento e está ligado por terra a Cruzeiro do Sul.

Santa Rosa do Purus, outro dos municípios isolados, também está prestes a reatar uma antiga ligação terrestre, por intermédio do Ramal do Juazeiro, com a cidade de Manoel Urbano. Ao mesmo tempo, o Deracre executa obras de prolongamento de um ramal que vai ligar Feijó às margens do Jurupari e dali para o município do Envira, o Amazonas.

“A meta é criar mais mobilidade terrestre às famílias dos municípios e acabar com o isolamento social e geográfico”, enfatiza Petronio Antunes.  Segundo ele, em Santa Rosa do Purus, uma equipe especializada do Núcleo de Meio Ambiente do Deracre tem atuado no levantamento de informações para liberação da licença ambiental de um trecho de 58,7 quilômetros do Ramal do Juazeiro. A obra é uma parceria do Deracre com a Prefeitura de Santa Rosa do Purus, que deve garantir a ligação terrestre com o município de Manoel Urbano.

Por sua vez, o Deracre e a Prefeitura de Feijó estão tocando uma parceria visando ligar o município ao mercado consumidor do Amazonas para o escoamento da produção de mandioca, bovinos, açaí e pescados, entre outros. Para tanto, a parceria executou a abertura de 55 quilômetros do Ramal do Envira, que liga Feijó à margem do Jurupari e dali ao município amazonense.

Avanços no Juruá

As atividades do Deracre no Vale do Juruá nunca foram tão intensas e resolutivas. São mais de 600 quilômetros de ramais beneficiados com obras de melhoramento como drenagem, limpeza e estabilização do solo. “Tratam-se de obras essenciais para permitir um trânsito seguro e a chegada da rede de eletricidade do programa Luz para Todos nas estradas vicinais”, explica Petronio Antunes.

Em ritmo acelerado, a duplicação da AC-405 em Cruzeiro do Sul gera quase cem empregos para as famílias da região. Os trabalhos da segunda etapa da AC-405 foram intensificados na rodovia e contam com investimento de R$ 18 milhões provenientes de emenda do senador Márcio Bittar. A nova pista deve colaborar para a diminuição do volume de tráfego, além de melhorar a fluidez, segurança e conforto aos usuários.

A obra de duplicação da rodovia estadual AC-405 recebe investimentos de R$ 36 milhões, garantindo mais segurança viária, melhoria na trafegabilidade e desenvolvimento para o município. Na rodovia AC-407, o governo assegurou a manutenção da pista, melhorando o acesso entre Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima.

Além disso, o Deracre atuou na manutenção da AC-407, no intuito de garantir a mobilidade e o acesso à balsa de Rodrigues Alves. O órgão também finalizou a reforma da sede, com a construção de salas de apoio, com ar-condicionado, banheiros e dormitórios. No mesmo local, a autarquia concluiu a reforma do acampamento de Lagoinha, que serve como suporte para operadores de máquinas pesadas, motoristas e agentes técnicos que trabalham na execução de melhorias em mais 500 ramais no Juruá.

Estradas, portos e aeroportos

Quem vê o Deracre como um departamento responsável apenas pelas estradas de nosso estado, não imagina que a autarquia, na verdade, responde pela eficiência de todos os meios de transporte do Acre, incluindo o aéreo e o fluvial. No segmento de navegação, por exemplo, o órgão administra as atividades de oito balsas, garantindo o transporte gratuito nos municípios de Jordão, Xapuri, Porto Acre, Rio Branco, Feijó e Sena Madureira.

Neste sentido, o Deracre realizou investimentos de R$ 500 mil na manutenção de balsas com recuperação de assoalhos, proas, popas, corrimões, toldos, bóias salva-vidas e pinturas. “Além disso, atuamos na construção de duas novas rampas e duas escadarias de acesso ao Rio Acre, em Porto Acre, e uma nova rampa de acesso ao Rio Caeté, em Sena Madureira”, enumera Petronio Antunes.

O presidente lembra que as embarcações são indispensáveis para a mobilidade dos ribeirinhos e fundamentais para encurtar distâncias e viabilizar a agricultura familiar e o agronegócio. Pelas balsas navegam todos os segmentos do setor produtivo acreano, caminhoneiros, comerciantes, estudantes, professores, viajantes. E também transportam os produtos da agricultura familiar e do agronegócio, incluindo grandes rebanhos de gado bovino e ovino, grãos e a tradicional farinha da região.

Tão importante quanto a navegação, o transporte aéreo também é indispensável nos municípios e exige investimentos constantes em manutenção e ampliação em aeroportos e pistas de pouso. Nesta temporada, o Deracre realizou obras nos aeródromos de Feijó, Tarauacá, Xapuri, Manoel Urbano, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo. “São obras fundamentais para garantir mais segurança para a decolagem e pouso de aeronaves”, explica o diretor de Portos e Aeroportos do Deracre, Sócrates Guimarães.

“O tráfego aéreo do Acre volta a ser fortalecido com as obras de infraestrutura nos aeródromos do Acre. Isso significa novas rotas e mais mobilidade para a população acreana”, afirmou o diretor. As pistas receberam serviços de terraplanagem, pavimentação, cercamento, sinalização horizontal, balizamento noturno e revestimento.

Com a conclusão das obras, moradores de lugares como Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, cujo acesso é basicamente por via fluvial, ganharam mais rapidez no atendimento a serviços essenciais de saúde, como a entrega de medicamentos e as campanhas de vacinação.

Obras de recuperação de ramais atingem três mil quilômetros e 300 pontes

Além das obras nas principais rodovias estaduais, o Deracre também responde pela conservação e melhoramento de ramais e estradas vicinais, onde está concentrado o grosso da economia do Acre. Atualmente, graças à destinação de maquinários para as prefeituras, o órgão viabilizou a recuperação de aproximadamente três mil quilômetros de ramais, o equivalente à distância de Rio Branco a São Paulo;

“Avançamos muito e ultrapassamos a marca de três mil quilômetros de ramais recuperados em todo Acre. Além disso, construímos mais de 300 pontes em madeira, garantindo o trânsito seguro dos produtores pelas estradas vicinais”, destaca Petronio Antunes.

De acordo com o diretor de Desenvolvimento Regional do Deracre, Tony Roque, o Estado tem atuado com frequência e métodos adequados para garantir a trafegabilidade na zona rural. “Temos dado assistência às famílias nas estradas vicinais, levando mais acesso e dignidade para a população dos ramais”, destacou.

O programa Ramais do Acre é uma iniciativa do Estado, em parceria com as prefeituras, para o melhoramento e recuperação de estradas vicinais. O objetivo é criar condições necessárias para o fortalecimento do agronegócio, escoamento da produção agrícola e garantir o acesso das comunidades aos meios urbanos e a benefícios como educação e saúde.

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