Presa desde o dia 19 de novembro no presídio feminino Estevão Pinto no Horto, em Belo Horizonte, a influenciadora e Katiúscia Torres Soares, mais conhecida como Kat Torres, teve pedido de liberdade provisória negado pela Justiça Federal de Minas Gerais.
Segundo o jornal O Tempo, Kat alegou que está grávida e que possui doença psiquiátrica. O juiz Maurilio Freitas, contudo, considerou que “não há elementos probatórios no presente feito que permitam a constatação da doença psiquiátrica ou da gravidez”.
“Ao revés, a custodiada apresenta-se em bom estado de saúde e não toma medicamentos controlados. Portanto, os fundamentos da recorrida decisão permanecem hígidos, inexistindo flagrante irregularidade ou urgência que justifique intervenção plantonista”, determinou.
A Justiça permitiu, ainda, que Kat Torres fizesse uma ligação internacional, além de um exame de sangue ou perícia médica para confirmar as alegações. Foi determinado, ainda, que o presídio “reforçasse a atenção e cuidados de saúde que a custodiada porventura demandar”.
Suspeita de submeter pessoas a trabalho análogo à escravidão, após denúncia de amigos e familiares de duas brasileiras, Kat Torres foi deportada dos Estados Unidos no mês passado. Em solo brasileiro, ela teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal de São Paulo. O caso, envolvendo a Polícia Federal, pode envolver promoção à prostituição e tráfico de pessoas.