O senador eleito Sergio Moro (União-PR) está de novo com o futuro ameaçado e poderá enfrentar problemas logo após, em fevereiro do ano que vem. A ameaça é decorrente de ações de pedido de cassação no Conselho de Ética do Senado Federal, onde o ex-juiz e principal personagem da Operação Lava Jato, que levou empresários e políticos à cadeia, incluindo o presidente eleito Liz Inácio Lula da Silva, que ficou preso quase dois em Curitiba (PR).
As ações deverão ser propostas por parlamentares próximos a Lula, além de advogados e juristas com trânsito juto Supremo Tribunal Federal (STF), segundo revelou, neste sábado (31), em Brasília, o site Metrópoles, do Distrito Federal.
De acordo com colunista Paulo Cappelli, entre as pessoas próximas a Lula há quem avalie haver brecha jurídica para pedidos de cassação do mandato do ex-juiz, já no início do mandato, no Conselho de Ética do Senado.
A justificativa para os pedidos de cassação seria a existência de provas de que Sergio Moro “se valeu da magistratura com objetivos pessoais e políticos”. De acordo com essas observações, embora a conduta tenha sido anterior ao mandato no Senado, a alegação é que foi a atuação como juiz que catapultou Moro ao Congresso.