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Planejamento ‘turbinado’ com PPI é alternativa para convencer Tebet

Por VALOR ECONÔMICO

Igo Estrela/Metrópoles

Para convencer a senadora Simone Tebet (MDB) a aceitar o cargo de ministra do Planejamento, negociadores do futuro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do MDB, Baleia Rossi, têm trabalhado na possibilidade de ‘turbinar’ a pasta com o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), responsável por medidas de fomento às concessões e parcerias público-privadas dos Estados e municípios.

Outra possibilidade seria colocar os bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, sob o guarda-chuva do Planejamento – o que também daria a Tebet a “capacidade de entrega” que ela espera ter à frente de um ministério.

A princípio, o governo Lula pretendia colocar a área de parcerias público-privadas sob responsabilidade da Casa Civil, que será chefiada por Rui Costa. Mas Tebet tem argumentado, segundo interlocutores, que não quer assumir um ministério sem instrumentos de atuação – em sua visão, o Planejamento como pensado agora servirá apenas para organizar o Orçamento federal, que já vem dos ministérios. Além disso, Tebet diz ter uma visão econômica distinta da do futuro ministro da Fazenda Fernando Haddad, já que ela tem formação mais liberal.

A senadora rechaçou a possibilidade de assumir o Ministério do Turismo. O Ministério das Cidades, por sua vez, é também almejado pela bancada do MDB na Câmara e por outros partidos, mas continua como uma possibilidade para contemplar a senadora, naquela que tem se tornado a negociação mais arrastada na formação do primeiro escalão do próximo governo.

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