Acreana concorre ao prêmio ECOA por sua luta em defesa da Amazônia; conheça a história

Nascida em Plácido de Castro, Ivaneide Bandeira Cardozo, conhecida como Neidinha Suruí, representa o Acre no 2º Prêmio Ecoa, do portal do Uol, por sua luta em defesa da floresta e dos povos indígenas na Amazônia.

Há 50 anos trabalhando em prol das florestas, Neidinha é formada em história, mestre em geografia e doutoranda em geografia pela Universidade Federal de Rondônia (UFRO). O
Uol destaca que a indigenista viveu durante anos em um batelão que pegou fogo dentro do rio.

Foto: Reprodução

Atualmente morando em Porto Velho (RO), Neidinha fundou a ONG Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé. “Um grupo de indigenistas que eram servidores da Funai e de uma ONG do qual eu fazia parte e atuava na terra indígena Uru-eu-wau-wau denunciaram a Funai por corrupção. O resultado foi a exoneração de todos da Funai e a demissão da ONG. Nos juntamos e criamos a Kanindé para atuar na defesa dos direitos indígenas e do meio ambiente”, disse a ativista em entrevista ao Uol.

Foto: Reprodução

A luta pelos direitos do povo uru-eu-wau-wau, levou Neidinha a receber constantes ameaças de morte. Um dos projetos criados e defendido pela ativista é o PL 490/2007, que tramita na Câmara dos Deputados e prevê o marco temporal e a demarcação de terras indígenas.

Sobre o prêmio

O Ecoa homenageia pessoas que transformam a sociedade e “estão criando soluções para superar desafios e resolver problemas no campo social, econômico e ambiental, promovendo a equidade de raça, classe e gênero na sociedade”.

A categoria em que Neidinha concorre é a “Causadores”, uma das sete categorias contempladas. Segundo o Uol, a categoria pretende premiar pessoas com trajetórias inspiradoras e ações que impactam positivamente a vida de brasileiras e brasileiros.

PUBLICIDADE