Dois homens acusados de serem responsáveis pela morte de Rafael Bruno Pereira Sobreira, de 24 anos, na manhã desta quarta-feira (18), dentro de um comércio localizado na rua Geraldo Saraiva, no bairro Aeroporto, no município de Epitaciolândia, no interior do Acre, quase foram capturados pelos policiais civis da cidade, mas conseguiram fugir após uma intensa troca de tiros.
Rafael foi morto com vários tiros quando chegava em um comércio para comprar cigarro, onde foi surpreendido por dois criminosos armados que chegaram em uma motocicleta e o passageiro, usando uniforme da Prefeitura de Epitaciolândia, se aproximou e atirou contra Rafael pelas costas e, após a vítima cair, efetuou vários outros disparos. As outras pessoas que estavam no estabelecimento comercial não ficaram feridas. Após a ação, os criminosos fugiram do local.
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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e enviou uma ambulância de suporte avançado para prestar os primeiros atendimentos a Rafael, mas ao chegar no comércio o jovem já estava sem vida.
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Policiais Militares do 5° Batalhão também foram acionaram, colheram a informação sobre os homens e, em seguida, realizaram ronda ostensiva pela área, mas ninguém foi localizado.
O local do crime foi isolado pelos PMs, para o trabalho da Perícia Criminal. Após os procedimentos de perícia, o corpo foi removido por agentes do Instituto Médico Legal (IML), e encaminhado para a sede em Rio Branco.
Ao serem informados sobre o homicídio, os agentes da polícia civil, comandados pelo delegado Luiz Tonini, foram direto para a avenida principal, onde encontraram a dupla em uma motocicleta modelo Biz de cor amarela, entrando no bairro Beira Rio, onde houve uma perseguição e uma intensa troca de tiros. Na fuga, os homens abandonaram a moto com placa boliviana em uma área de mata, onde conseguiram fugir.
Foi solicitado apoio para os Policiais Militares do 5° Batalhão, que ajudaram na incursão pela mata, mas ninguém não foi encontrado. Um dos homens já foi identificado e é brasileiro.
O delegado titular da Delegacia de Epitaciolândia, Luiz Tonini, gravou uma rápida entrevista na qual afirma que a morte de Rafael pode ter ligação com o crime organizado, pois o jovem começou vender drogas de forma independente, sem o consentimento da facção, e então foi decretado a morte da vítima.