Versatilidade é uma marca de Antonio Fagundes. Um dos mais respeitados atores do país, ele construiu um nome na TV brasileira sem nunca descuidar da paixão pelo teatro, onde surgiu em idos dos anos 1960. Fagundes voltou, no fim do ano passado, a trabalhar no cinema com Cacá Diegues em Deus ainda é brasileiro, continuação do filme de 2012, no qual volta a viver o Criador.
Ele volta aos palcos do Rio de Janeiro com Baixa terapia, do argentino Matias Del Federico, aplaudida por mais de 300 mil espectadores e na qual contracena com cinco atores (um deles sua mulher, Alexandra Martins). O retorno aos palcos se deu num momento em que o país viu, estupefato, os atos de vandalismo ocorridos em Brasília.
Eles não abalaram o otimismo do ator, que, em entrevista ao NEW MAG, se autodefine um “realista esperançoso”. No bate-papo, ele prega o respeito às divergências ideológicas, declara apoio ao filho, que assumiu publicamente um relacionamento homoafetivo, e fala sobre carreira e o futuro: “Posso fazer o papel que quiser”. E não há a menor dúvida quanto a isso.
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