Bolsonaristas são suspeitos de agredir fotógrafo com socos e pauladas em frente ao Exército

Bolsonaristas são suspeitos de terem agredido um fotógrafo do jornal “Hoje em Dia”, de Belo Horizontena Avenida Raja Gabaglia, Região Oeste da capital, nesta quinta-feira (5).

O repórter fotográfico estava no local para fazer uma cobertura da manifestação antidemocrática e com intenções golpistas que, há mais de dois meses, ocupa a via em frente ao Comando da 4ª Região Militar do Exército.

Segundo o jornal, o fotógrafo foi perseguido enquanto fazia fotos de longe. Ele chegou a se esconder atrás de um carro, mas foi arrastado pelo chão e agredido com socos e pauladas. Ainda de acordo com o veículo, a câmera usada por ele foi levada pelos agressores, e as lentes, destruídas.

O diretor executivo do jornal, Rodrigo Cheiricatti, disse em nota que o veículo “repudia a agressão covarde praticada por um grupo de pessoas” contra um de seus repórteres fotográficos.

“Não há justificativa nenhuma para essa ou qualquer violência. É por isso que reafirmamos nosso compromisso de diariamente mostrar injustiças, defender liberdades e a democracia. O Hoje em Dia está prestando assistência ao profissional, que está sob cuidados médicos, e irá cobrar das autoridades a apuração dos fatos, com a identificação e punição dos responsáveis”, afirmou.

A Polícia Militar foi acionada e disse que o profissional sofreu um corte na cabeça e foi levado para o Hospital João XXIII.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais também se posicionou sobre o ocorrido, em seu perfil oficial no Instagram.

“Esse é mais um episódio lamentável da escalada de violência contra jornalistas promovida pela extrema-direita bolsonarista brasileira. O Sindicato presta toda solidariedade ao repórter e cobra, mais uma vez, das autoridades apuração e punição rigorosa para os agressores”, disse a entidade.

“A violência contra jornalistas cresce respaldada na impunidade. É preciso que essa violência absurda, seguida de um roubo, seja rigorosamente apurada e punida. Até quando as autoridades vão tolerar atitudes como essa?! A violência contra jornalista é um atentado contra a liberdade de imprensa e a democracia. Basta!”, afirmou a nota.

A presidente do sindicato, Alessandra Mello, falou que vai solicitar ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) que acompanhe o caso.

g1 Minas entrou em contato com a Polícia Civil para solicitar informações sobre a investigação da agressão e não obteve reposta até a publicação desta reportagem.

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