Com risco de desabamento, passarela de Rio Branco pode ser interditada

A Defesa Municipal de Rio Branco vem emitindo alerta para que as pessoas que transitam pela orla do rio Acre nas imediações do chamado Novo Mercado Velho, na região do Primeiro Distrito, no Centro da cidade, fiquem atentos aos riscos de desbarrancamento no local, principalmente neste período de inverno em que as águas do rio sobem e, na vazante, costumam causar o chamado fenômeno da voçoroca. O fenômeno está ameaçando também parte da estrutura da chamada Passarela Joaquim Macedo, que liga os dois distritos da cidade, cuja cabeceira, próximo ao Mercado Velho, ameaça desabar com as rachaduras no barranco.

Os alertas vêm sendo feitos pelo coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil, que deve pedir a completa interdição da passarela já nas próximas horas. Segundo ele, além da rachadura nas cabeceiras, a passarela, construída em aço, alvenaria e madeira, no assoalho, apresenta rachaduras e riscos a quem passar por ali. Todo o assoalho é revestido em madeira e a ação do tempo e o rigor das chuvas apodreceram o maderil e agora o assoalho oferece buracos nos quais quem pisar ali pode sofrer acidente.

A passarela é utilizada diariamente por milhares de pedestres e alguns ciclistas. O que já foi um dos cartões da capital acreana e que hoje é fator de risco a seus usuários, tem aproximadamente 200 metros de extensão e 5,50 metros de largura. A ponte cruza o Rio Acre unindo o centro da cidade ao bairro Segundo Distrito. A obra simboliza as transformações urbanas que a cidade passou desde o início dos anos 2000 e homenageia o ex-governador do Acre, Joaquim Falcão Macedo, onde governou no período de 1970 a 1983.

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