Como os políticos do Acre reagiram aos ataques terroristas em Brasília; veja

Os ataques terroristas às sedes dos três Poderes da República, ocorridos neste domingo (09), causaram repúdio, e várias personalidades e instituições importantes vieram a público manifestar-se contra.

No Acre, o ContilNet checou como os principais lideres políticos se posicionaram em relação aos atos antidemocráticos. Veja:

Governo do Acre

O chefe do Poder Executivo do Acre, o governador Gladson Cameli, além de assinar a nota conjunta do Fórum Nacional de Governadores, que condenou “quaisquer atitudes violentas e posturas irresponsáveis que ponham em risco a integridade do estado democrático de direito”, publicou uma nota pública repudiando os atos.

Gladson disse que assistiu os ataques terroristas com grande perplexidade e preocupação. Ele disse que “não se pode permitir vandalismo sob o disfarce de protesto em ataques a prédios públicos que são a representação da democracia”.

O governador encerrou dizendo que o Brasil é o “País da Ordem e do Progresso”.

Vice-governadora

Pelo twitter, a vice-governadora Mailza Assis lamentou que as manifestações tenham chegado ao ponto de invasão e violência.

Senado Federal

Mesmo com golpistas invadindo a sede do Senado Federal, os senadores do Acre resolveram ficar em silêncio sobre os atos em Brasília. Márcio Bittar, Sérgio Petecão e Bispo José (que ficará no cargo até fevereiro), não se posicionaram sobre os ataques.

Apenas o senador eleito, Alan Rick, que assume o cargo no próximo mês, usou as redes sociais para condenar a depredação do patrimônio público. Entretanto, Alan disse que as “manifestações pacíficas realizadas por uma grande parte da população brasileira demonstram a indignação pela eleição de um presidente condenado por corrupção e que tantos danos causou ao país”.

Bancada Federal

Metade dos deputados federais do Acre resolveram não se pronunciar sobre os ataques ocorridos em Brasília, são eles: Meire Serafim (União), Coronel Ulysses (União), Gerlen Diniz (PP) e Zezinho Barbary (PP).

Socorro Neri

A deputada federal mais votada nas eleições de 2022, Socorro Neri foi a primeira parlamentar da bancada federal a se pronunciar sobre os ataques.

A ex-prefeita exigiu que os autores sejam rigorosamente responsabilizados e que foi enfática ao repudiar as depredações: “Isso não é democracia”.

Antônia Lúcia

A deputada federal do Republicanos, partido aliado do ex-presidente Bolsonaro, Antônia Lúcia, lamentou o ocorrido e diz que ela e a bancada do partido não compactua e repudia “qualquer manifestação que ultrapasse os limites democráticos e façam uso de violência, seja ela de direita ou de esquerda”.

Eduardo Velloso

Em nota publicada nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Velloso (União) repudiou os ataques e disse que se tratar de “um crime”.

Velloso disse ainda que neste momento, o país precisa de união, diálogo e trabalho, sempre respeitando a constituição.

Roberto Duarte

Defensor do presidente Bolsonaro, o deputado federal Roberto Duarte (REP), disse que “mesmo sendo governados por um presidente condenado por corrupção, precisamos continuar pelo Brasil, de forma democrática”.

Duarte disse que “infelizmente essas cenas em Brasília são inaceitáveis” e que espera que os que depredaram o patrimônio público sejam punidos.

Bancada da Aleac

O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Nicolau Júnior, deputado estadual mais votado nas eleições 2022, assinou uma nota de repúdio contra as atos bolsonaristas.

A nota diz que o posicionamento é em nome de todos os deputados e deputadas estaduais. Nela, os parlamentares declaram que “os protestos e atos pacíficos são legítimos e fazem parte da Democracia, mas, não podemos aceitar a violência, a invasão de prédios públicos, o vandalismo e a depredação”.

Além da nota da Aleac, apenas seis parlamentares se manifestaram contra os ataques bolsonaristas.

Fagner Calegário

Pelas redes sociais, o deputado estadual Fagner Calegário (Podemos) lamentou os atos e disse que “a democracia precisa ser respeitada, e protestos precisam ocorrer de forma pacífica e respeitando a lei”.

Adailton Cruz

O deputado socialista Adailton Cruz disse que “não se pode exigir que ideais se sobreponham na marra, na força”. O deputado disse que as manifestações bolsonaristas perderam o sentido e pede um país “livre, democrático e de todos”.

Michelle Melo

A deputada do PDT, Michelle Melo, foi enfática ao dizer que invadir instituições públicas “nunca serão atos democráticos”.

Ao criticar a inércia dos policiais militares do DF, Michelle lembrou quando a PM do Acre foi “pra cima de trabalhadores garis manifestando pacificamente pelos seus salários”, e questionou “que justificativa dar a policiais que estão tirando foto enquanto acontece atos violentos e antidemocráticos?”.

Edvaldo Magalhães

O comunista Edvaldo Magalhães disse que não aceitará qualquer intimidação à democracia. Segundo ele, “os golpistas não passarão e devem ser punidos nos rigores da lei”.

Eduardo Ribeiro

O advogado e deputado pelo PSD, Eduardo Ribeiro pediu que as forças de segurança consigam conter a situação, para evitar o pior e completou dizendo que “a justiça consiga agir para evitar a subversão da ordem”.

Arlenilson Cunha

Em uma publicação em que a foto do ex-presidente Bolsonaro aparece ao fundo, o deputado Arlenilson Cunha, do PL, disse que é “intolerável o que vimos em Brasília” e completou declarando que “não se pode atentar contra a democracia e o Estado de direito”.

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