Deputados e senadores da bancada do PL no Congresso Nacional estiveram reunidos, na noite desta segunda-feira (30/1), para um jantar patrocinado pelo presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, em um restaurante de alto padrão em Brasília.
O jantar servirá para o presidente da sigla dar as boas-vindas aos novos parlamentares eleitos pela legenda. Outro assunto na pauta da reunião será a candidatura de Rogério Marinho à Presidência do Senado.
Marinho, que foi ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), representará o PL na disputa pelo controle do comando da Mesa Diretora da Casa. O senador eleito pelo Rio Grande do Norte terá o apoio das bancadas do Republicanos e do PP, do também ex-ministro Ciro Nogueira.
Favoritismo de Pacheco
Ele enfrentará o favorito ao pleito e atual presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que busca a reeleição para o cargo. O favoritismo se deve ao apoio das bancadas que concentram maioria da Casa, como PT, MDB, PSD e União Brasil.
No Senado, para ganhar em primeiro turno a presidência da casa, o candidato precisa de pelo menos 41 votos. Se ninguém chegar a esse número, os nomes vão para o segundo turno. O escolhido toma posse em seguida.
Na Casa, a principal aposta é que as eleições serão definidas por traições, que ocorrem quando um senador vota contra a orientação do partido ou contra um acordo feito com determinado candidato. Vale ressaltar que o voto é secreto. Até por este motivo, Valdemar deve reiterar aos filiados a importância do voto em Marinho para dar fôlego ao PL na oposição do governo Lula.
Outra possibilidade apontada pelos bolsonaristas é que o Podemos retire, no dia da votação, a candidatura de Girão e, para enfraquecer Pacheco, apoie em peso Marinho na disputa.
Os eleitos comandarão as casas de 1° de fevereiro de 2023 até 31 de janeiro de 2025.