Eliudo Bento de Almeida, de 58 anos, está desaparecido desde 4 de janeiro. A família, que busca o homem pelas ruas e faz campanha nas redes sociais, agora oferece recompensa no valor de R$3 mil para quem encontrar o homem. Eliudo desapareceu no bairro Rui Lino, onde mora.
Segundo a irmã Gizelda Silveira, diversas pessoas ligam informando o paradeiro do homem, mas o confundem com um outro senhor que também vive nas ruas de Rio Branco. “Algumas pessoas nos ligam, fazem vídeo chamada e a gente que, se alguém o ver, que nos ligue e fique com ele até chegarmos no local”, pede.
Veja mais: Homem de 58 anos com Alzheimer desaparece em Rio Branco; familiares pedem ajuda
Gizelda fala ainda que Eliudo é um irmão muito querido, mas que por conta do Alzheimer, tem momentos agressivos. “Hoje está com 17 dias. Fizemos varreduras em diversos locais, em hospitais, IML, delegacias, meu irmão contratou 10 motoqueiros para fazer varreduras em bairros, todas as pistas que chegam até nós são checadas. Infelizmente tem um senhor muito parecido com ele, que quando vamos checar, não é meu irmão, é esse outro senhor”, diz.
Sobre a recompensa, Gizelda conta que o dinheiro é para incentivar as pessoas a ajudarem a encontrar Eliudo, que está longe da família há 17 dias. “Um outro fator, que não é agradável, é que com a recompensa, surgem muitas pessoas que não tem foto no perfil do WhatsApp, que a gente tem medo de ir checar”, explica.
Gizelda contou ao ContilNet que muitas pessoas fazem suposições do que pode ter acontecido com Eliudo, que torna a situação cada vez mais angustiante. “As pessoas falam que ele pode ter ido para a mata, que alguém na rua pode ter levado ele para trabalhar em colônias, na zona rural, torna tudo mais angustiante. Eu vejo que até cachorros que são perdidos, as pessoas acham, e ele não. É angustiante”, diz.
Em uma publicação no WhatsApp, o ex-cunhado de Eliudo também fala sobre a possibilidade das pessoas não notarem o homem nas ruas.
“Meu ex cunhado está desaparecido há 17 dias; ele tem Alzheimer. Ele está vivendo como morador de rua (assim espero). O que é estranho, é ele ainda não ter sido encontrado mesmo com tanta divulgação em uma cidade pequena como a nossa. Minha esperança é que isto infelizmente se deva a um fato social (embora muitos neguem): “INVISIBILIDADE DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA”. Muitos nem olham direito, tem repulsa. Por favor, se ver um morador de rua, observe bem se é o Eliudo; se achar parecido entrem em contato com os números disponíveis; tentem segurar ele no local se possível. Só peço isto: OLHEM. Obrigado”, diz o ex-cunhado.
Caso você veja Eliudo nas ruas ou saiba de alguma informação, entre em contato com os telefones disponibilizados pela família.