Em liberdade condicional concedida no dia 12 de janeiro pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), o goleiro Bruno pode voltar à prisão por dívida na pensão de Bruninho, seu filho com Eliza Samudio.
Em dezembro de 2022, o ex-jogador depositou em juízo R$ 90 mil referentes aos meses em atraso, de outubro de 2020 a outubro de 2022. No entanto, desde então nenhum depósito foi feito e, de acordo com a justiça, Bruno deve pagar dois salários mínimos (R$ 2.604,00) por mês ao filho.
Segundo o Extra, um pedido de prisão está sendo expedido contra o goleiro, que pode voltar a dormir na prisão caso não efetue o depósito.
Exame de DNA
Recentemente, o goleiro pediu um exame de DNA para confirmar se ele é pai de Bruninho, seu filho com Eliza Samudio. O desejo pelo exame se dá devido à indenização de R$ 650 mil à qual foi condenado por danos morais e materiais.
Durante o processo de julgamento de Bruno pela morte de Eliza Samudio, o goleiro chegou a assumir a paternidade de Bruninho diante de uma juíza, que sentenciou a paternidade presumida após o goleiro admitir que havia 99,9% de chances de ele ser o pai do filho de Eliza.
No entanto, em entrevista ao jornal mineiro O Tempo, Bruno declarou que não se vê em Bruninho e que se equivocou a falar que havia 99,9% de chances de ele ser o pai do garoto.
“Então, muita gente, fala que Bruninho é goleiro, né? Que puxou o pai. Poxa, isso não tem nada a ver, sabe? Eu acho que ele escolheu pela profissão e quero que ele seja feliz. Quero que ele se dê muito bem, mas isso não comprova nada, não quer dizer nada”, disse o goleiro à época.
“Eu tenho foto, eu olho para ele e realmente ele é muito parecido com a mãe. Eu não me vejo nos traços do Bruninho, ao contrário das minhas filhas”.
“A minha filha de 17 anos, a minha outra filha de 14 anos e a minha filha de cinco anos são bem parecidas, sabe? Eu vejo meus traços nas minhas filhas, entendeu? A única forma de ter 100% de certeza se é ou não o filho, é o exame de DNA”, disse o ex-jogador em entrevista.
“O exame de DNA dá 99,9%. Mas o que eu que eu quis dizer ali naquele momento era 50/50, entendeu? Era 50% de chance de ser e 50% de chance de não ser. Foi isso que eu queria falar”, explicou.