O maracatu é uma manifestação do Folclore Brasileiro que envolve dança e música. Este tipo de manifestação se deu na época do Brasil Colonial, com o ritmo que é uma mistura das culturas africana, portuguesa e indígena. Por isso, é uma expressão genuinamente brasileira e foi criada no estado de Pernambuco.
Na intenção de valorizar e levar para comunidade esta representação artística da Cultura Popular, o Grupo Maracatu Pé Rachado promove oficina na Escola de Música do Acre. O projeto teve início no dia 14 de janeiro e segue até o dia 04 de fevereiro.
Foto: Reprodução
O grupo Maracatu Pé Rachado, que atua na cidade desde 2017, objetiva com o projeto “Fortalecendo o baque do Maracatu Pé Rachado” dar continuidade ao trabalho executado pelo grupo, além de proporcionar uma formação mais aprofundada sobre a história do maracatu, expandindo os conhecimentos práticos acerca dos instrumentos característicos desse ritmo afro-brasileiro, agregando valor à construção da história do maracatu acreano.
De acordo com Nathânia Oliveira, a comunidade recebeu bem essa oficina, com quase 50 inscritos. “Logo quando a gente começou as pessoas não estavam tão abertas a musicalidade do maracatu mas com essa quantidade de inscritos a gente percebe que tem aceitação, respeito a nossa música e principalmente respeito a ancestralidade africana. O maracatu é um ritmo muito forte no Nordeste e a sociedade acreana foi toda construída por nordestinos, então é uma cultura que também faz parte das nossas origens”.
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O projeto “Fortalecendo o baque do Maracatu Pé Rachado” tem financiamento da Fundação Municipal de Cultura, Esporte e Lazer Garibaldi Brasil (FGB) por meio do edital do Fundo Municipal de Cultura – área de patrimônio e conta com apoio da Escola de Música do Acre (Emac).
Além disso o evento conta com a ficha técnica Oficineiras: Vanessa França, Gigliane Oliveira, Nathânia Oliveira, Neiva Nara. Apoio técnico de Guta Rio e produção de Pé Rachado Produções.
