A indígena Érica Ágda, de 19 anos, mãe de 3 filhos, mora em Rio Branco e precisa de ajuda para comprar leite, fraldas e alimentos para seus filhos e sua bebê de 5 meses.
Mãe solteira, Érica perdeu os documentos quando a casa pegou fogo e por este motivo não tem o benefício indígena, fica nas ruas da cidade com sua bebê pelo sol quente para pedir ajuda. Érica conta que quando sai nas ruas para pedir, deixa dois filhos com a vizinha e sai apenas com a menor.
“Fico triste porque às vezes ela chora me pedindo as coisas, saio para a rua e fico o dia todo no sol quente, me sinto humilhada porque alguns passam e fingem que nem ver, outros eu acho que Deus toca no coração deles para me ajudar”, relata.
Às vezes Érica ganha R$5,00, R$10,00 ou R$15,00, no final do dia compra os alimentos e vai para casa, mas acha que hoje em dia a sociedade não tem amor pelas pessoas porque a maioria não ajuda, mas a todos que ajudam ela agradece.
Érica pode ser vista todos os dias na entrada do Supermercado Araújo do Amapá, no Segundo Distrito de Rio Branco.