Justiça absolve médico Giovanni Casseb da acusação de venda ilegal de anabolizantes

O médico Giovanni Casseb, que chegou a ser preso em flagrante pela venda de anabolizantes ilegais em Rio Branco, acaba de ser absolvido da acusação pela Justiça acreana. Em sentença divulgada no Diário Oficial do Tribunal de Justiça nesta sexta-feira (13), o juiz da 3° Vara Criminal, Nonato da Costa Maia, absorveu o médico das acusações de comercialização ilegal do produto.

Já o garçom Wendhel Rodrigues, que seria sócio de Casseb, no suposto esquema, foi condenado a um ano e oito meses de reclusão em regime aberto, além de prestação de serviço à comunidade e pagamento de 10 salários-mínimos, De acordo com o magistrado, o médico não praticou o crime, previsto no Código Penal.

“É incontroverso que o acusado Giovanni, na condição de médico, com especialidade em nutrologia (com foco no processo alimentar e emagrecimento), atendia pacientes e indicava alguns para que adquirissem produtos anabolizantes com o acusado Wendhel. A conduta do acusado de prescrever em papel não timbrado os medicamentos para seus pacientes e indicar para que fossem adquiridos com o acusado Wendhel, não tipifica o crime narrado na denúncia”, frisou o juiz ao aplicar a sentença.

No entanto, em relação a Wendhel, o juiz considerou à prática do delito, pois, segundo o que escreveu, “consta nos autos, que o réu comprava os medicamentos em nome de sua mãe”. Conforme denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC), o garçom mantinha uma rede de clientes restrita para fornecimento ilegal de anabolizantes.

Giovanni Cassb, entretanto, está envolvido em nova polêmica e deve responder à representação do MP-AC por ter mando espalhar na cidade – embora tenha os apagado posteriormente – outdoors com mensagens consideradas abusivas em relação à gordofobia. Em letras garrafais, a mensagem dizia: “Você pode deixar de ser gordo e feio”, numa alusão ao tratamento prescrito pelo médico anunciando sua capacidade de conseguir reduzir a gordura de seus pacientes.

Alertado do caso, o MP-AC decidiu representar contra o profissional de saúde, que mandou tirar as mensagens de circulação e ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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