Além de ter a mão amputada após se internar para dar a luz, uma mulher de 24 anos do Rio de Janeiro continuou passando dificuldades após ter alta. Segundo a família dela, cerca de 45 dias depois do parto, e já sem a mão, ela precisou se submeter a um procedimento de curetagem por sucção – raspagem da cavidade uterina – porque o hospital teria esquecido algum material dentro da jovem.
O procedimento foi realizado no Hospital da Mulher Intermédica de São Gonçalo, mas o erro teria sido cometido na unidade do Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá, onde a jovem teve seu bebê, de parto normal, mas, por causa de uma hemorragia logo após o nascimento, precisou receber um acesso na veia.
Esse acesso gerou um inchaço e roxidão na mão da mulher.
Mão queimada
“Lá em Jacarepaguá, eles não fizeram nada na mão dela. A mão estava inchada, enorme, e foi ficando roxa, preta. A única coisa que eles sabiam fazer era colocar uma compressa com um gel, que eles esquentavam no microondas e colocam em cima. Mas, uma hora estava tão quente, que queimaram a mão dela, chegou a sair a pele”, conta a mãe.
Na sequência a jovem foi transferida para a unidade de São Gonçalo, que teria mais recursos para atendê-la.
A transferência que seria de urgência e deveria acontecer às 4h da manhã do dia 11 de outubro de 2022, só aconteceu às 22h20.
A mãe da jovem conta ainda que ela seguiu para o novo hospital sem prontuário médico.
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