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Promotor e mãe de jovem morto em boate choram em julgamento de PF: “O filho não volta mais”

Por MATHEUS MELLO, PARA O CONTILNET

Ao encerrar a sustentação dos argumentos da acusação, o promotor do Ministério Público do Acre (MPAC), Teotônio Soares, se emocionou durante o julgamento do policial federal Victor Campelo, acusado de matar o jovem Rafael Frota, na boate Se7 Clube, em julho de 2016.

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Promotor Teotônio Soares, do MPAC/Foto: ContilNet

O promotor disse que o PF não sofrerá consequências maiores e declarou que ele deverá seguir com a vida normalmente.

“Ele não vai ter nenhuma consequência de prisão, a pena dele vai ser de 6,7 anos, em regime aberto. Seguir a vida, ter filho. Continuar a carreira, trabalhando. Vai embora pro Rio de Janeiro, onde ele mora e vai cumprir a pena tranquilo”.

Terceiro dia de julgamento do policial federal Victor Campelo/Foto: Reprodução

Olhando para Alcineide Frota, mãe da vítima morta dentro da boate Sete Clube, o promotor foi às lágrimas e disse que o filho é o “elo fraco da sociedade”:

“O réu vai sair daqui sem prisão, normal. Esse é o elo fraco, a sociedade. Acabou para quem morre”.

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