Quase 200 possíveis casos de dengue foram registrados em 15 dias, em Rio Branco

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), nas duas primeiras semanas de janeiro foram contabilizados 173 possíveis casos de dengue em Rio Branco. A procura por atendimento básico de saúde para pessoas com os sintomas é maior nos postos de saúde e Unidade de Referência em Atenção Primária (Uraps).

Os dados contrariam o Relatório da Situação das Arboviroses da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que apresentou o estado do Acre com baixas taxas nos primeiros dias de 2023 e também apontou que os casos de dengue em Rio Branco permanecem controlados, tanto que o Acre foi categorizado em código de alerta verde (quando as condições climáticas são desfavoráveis à proliferação do Aedes Aegypti, seja por baixa temperatura, baixa umidade e baixa incidência de casos).

O Sesacre diz ainda que o número é impreciso porque a maioria das pessoas que apresentam sintomas, não fazem exame, apenas recebem o medicamento e são mandadas para casa.

O início do ano é marcado pelo aumento das chuvas e o acúmulo de água parada, que é o ambiente propício para a reprodução do inseto transmissor da dengue, chikungunya e zika. Para evitar isso, é imprescindível que a população se mantenha atenta para impedir novos focos de propagação.

Em 2022, o Acre foi o 4° estado da Região Norte em números de casos da dengue, registrando mais de 3,7 mil possíveis casos, conforme os dados de monitoramento dos casos de arboviroses feito ao longo do ano pelo Ministério da Saúde. O boletim também estimou 69 casos de chikungunya e 12 de zika.

Para o Ministério da Saúde é também importante destacar que embora o aedes aegypti seja o transmissor, existem diferenças clínicas entre dengue, chikungunya e zika.

A dengue se destaca por dores no corpo e a chikungunya por dores e inchaço nas articulações. A zika costuma apresentar febre mais baixa (ou ausência de febre), manchas na pele e coceira no corpo.

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