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VÍDEO: banhistas com jet skis fazem manobras arriscadas e sem proteção no Rio Acre

Por REDAÇÃO CONTILNET

Pessoas conduzem jet ski no Rio Acre, na Gameleira. Foto: ContilNet

Com a cheia do Rio Acre na capital é comum a presença de muitos jet skis, lanchas e até mesmo banhistas na Gameleira, um ponto turístico da cidade. Nesse último domingo (8), muitos foram vistos realizando manobras e até pessoas tomando banho no rio. Os riscos são evidentes, principalmente pelo uso de bebidas alcoólicas que se misturam com a direção perigosa na água.

É comum ver nas tardes do final de semana, pessoas fazendo muitas manobras e se divertindo no rio. A imprudência é um comportamento comum no trânsito rio-branquense e também, não deixaria de ser diferente na condução aquática, com um veículo de jet ski, que pode alcançar entre 110 a 150 km/h. Nos últimos cinco anos, houve duas mortes fatais entre lanchas e motos aquáticas no local.

Pessoas conduzem jet ski no Rio Acre, na Gameleira. Foto: ContilNet

Segundo o tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, alguns acidentes com motos aquáticas foram registrados em 2022. Falcão explicou que há regras que devem ser seguidas no uso das motos. Deve haver distância mínima de 100 metros entre banhistas e os veículos – um espaço que não tem no rio Acre, o que já deveria inviabilizar o tráfego nessa área.

As duas pontes que estão localizadas na região (a metálica e a Passarela Joaquim Macedo) fazem com que o local não seja seguro para a prática, oferecendo risco de colisão com as pilastras e até vítimas fatais. As ondas causadas pelas motos também podem gerar acidentes em embarcações menores.

Para a condução dos veículos não é permitido ingestão de bebidas alcoólicas e o motorista precisa ter habilitação convencional e não apenas a Habilitação Arrais-Amador (CHA), além do curso de motonauta. A fiscalização responsável é feita pela Marinha e não há uma delegacia no Estado.

Caso o condutor tenha ingerido bebida alcoólica e não possua habilitação e os Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), em especial o colete salva-vidas, a moto será apreendida e recolhida. Não é permitida a condução para menores de idade. O coronel afirma que, de preferência, os motoristas não utilizem a região do centro da cidade para a prática.

Acidentes com jet skis

Em 2017, Bárbara Bruna, de 23 anos, pilotava uma moto aquática na noite de um domingo, 15 janeiro, em frente à Gameleira, no bairro Quinze, quando se chocou contra uma lancha e morreu antes da chegada do Corpo de Bombeiros. A falta de iluminação e o consumo de bebidas alcoólicas favoreceu para que o acidente acontecesse.

Maicline Borges, em janeiro de 2019, teve sua perna decepada quando colidiu com um veículo que estava na contramão. O condutor fazia manobras arriscadas e perdeu a direção.

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