As mulheres são 51,1% da população dos 26 estados e do Distrito Federal e, dessa porcentagem, apenas 28% dos cargos de primeiro escalão são ocupados por elas em secretarias de Governo nas unidades da federação.
No Brasil, existe uma realidade da diversidade racial e de gênero nos legislativos. Apenas 9,1% da população que se consideram como pretos e apenas 28% das mulheres estão em cargos de primeiro escalão, apesar da criação de cotas e a inserção dos negros e mulheres na política. No Estado do Acre, Gladson Cameli em primeiro mandato, estabeleceu políticas de diversidade e direitos humanos.
No ano de 2020, apenas três mulheres de 22 candidaturas municipais foram eleitas. O Acre afirmou que as mulheres não têm a mesma representação dentro dos poderes Legislativos do Estado, mas o governador do Estado conta que em sua gestão todas estas políticas serão reforçadas.
Ao Folha de S. Paulo, o Acre afirmou que nos primeiros quatro anos do governo Gladson Cameli foram adotadas políticas de diversidade e direitos humanos. “Na nova gestão, todas essas políticas serão reforçadas, assegurando os direitos e garantias das liberdades individuais, equidade, justiça social e respeito a mulher, aos negros, índios e ao público LGBTQIA+”.
Ainda que mulheres sejam mais da metade da população (51,1%), há falta de inclusão e desigualdade dos direitos de gênero. O governo do Acre conta que existem mudanças para reforçarem a justiça social, respeito a mulher e aos negros.
As autoridades que falaram sobre assegurarem e reforçarem os diretos sem desigualdade, mostram que dentre os secretários do Governo do Acre, em questão racial, apenas 2 negros no Estado ocupam cargos, dentre 13 que se consideram brancos. Em gênero, somente 2 mulheres estão em cargos de primeiro escalão, diante de 13 homens nos mesmos cargos.