Em 1997, ou seja, há 26 anos, a cidade de Sena Madureira foi atingida por uma das maiores alagações de sua história. Naquele ano, o nível das águas do rio Iaco atingiu 19,10 metros, excedendo as cotas de alerta e transbordamento.
Desse modo, centenas de famílias foram afetadas pela cheia e tiveram que deixar suas casas. A água avançou pela Praça 25 de setembro, cobrindo a Avenida Avelino Chaves e vários prédios públicos, dentre eles a Prefeitura Municipal e a Câmara de vereadores.
O funcionário público Carlos Dávila, atual representante da Defesa Civil Municipal, estava, à época, de licença prêmio, portanto, afastado de suas funções.
“A minha residência também foi alagada. Foi um sofrimento muito grande para a nossa população. Me lembro que chegou um barco com todos os materiais do Fórum Desembargador Vieira Ferreira e foi amarrado no portão da Maçonaria. O barco de aproximadamente 10 toneladas. Foi a maneira encontrada para não perder os processos, os documentos da justiça”, frisou.
No pós-enchente, Sena Madureira ficou com as suas ruas completamente destruídas, inclusive a Avenida Avelino Chaves, no centro do município. À época, a então prefeita Toinha Vieira recorreu ao governador Orleir Cameli para reconstruir a cidade.