O deputado de oposição, Edvaldo Magalhães(PCdoB), ao discutir o texto da matéria 2050, que altera várias leis complementares que preveem a estrutura das autarquias do Governo do Estado, aumentando o número de comissionados, insinuou que a aprovação do texto, seria para dividir cargos entre os deputados da base governista.
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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Manoel Moraes (PP), usou a palavra para defender a reforma e dizer que durante uma reunião entre os parlamentares da base e o governador Gladson Cameli, não houve promessa de nenhum cargo.
“Eu quero corrigir o que o deputado Edvaldo disse. Primeiro, quando tu fala em dividir pra base. Nós tivemos reunião com governador e com a equipe, e não foi pedido e nem prometido nenhum cargo para a base. Todos vocês aqui que estavam lá [apontando para os deputados Tadeu Hassem e Afonso Fernandes]. Então, não tente trazer essa carga para nós”, disse.
Moraes declarou que o aumento dos cargos comissionados seria para ajudar os órgãos governamentais.
“Nós estamos preocupados com o Estado, os órgãos não estão com condições de funcionar. Falta contador, engenheiro, veterinário”, o que segundo ele, serão contratados nos cargos de confiança.