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Com mês preocupante, Acre possui mais de 1 mil km² de terras em risco para desmatamento

Por Elis Caetano, ContilNet

Healthy vegetation sits alongside a field scorched by fire in the Amazon rainforest in Rondonia state, Brazil. Photographer: Leonardo Carrato/Bloomberg

O mês de fevereiro se encerra com um dado preocupante, segundo dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe): 209 km² foram desmatados na Amazônia Legal. O número ainda é crescente e demora para estabilizar, apesar de janeiro ter tido uma redução de 61% isso em relação ao mês anterior do ano de 2022. 

Há uma preocupação quanto às reduções do mês passado. 1% dessa redução se deu no Acre. Os alertas de desmatamento foram equivalentes a 167 km² em relação a esse mesmo período em 2022, o que não pode definir a curva de redução são os próximos quatro meses.

De acordo com o jornal Metrópoles, os dados foram disponibilizados no dia (17) de fevereiro. O território da Amazônia Legal teve pouco mais de 208km² de área desmatada. Apesar dos dados serem referentes a pouco mais de duas semanas, o número é maior do que toda a série histórica do mês. Em fevereiro de 2022, o antigo recorde, a área desmatada foi de 198,67 km².

No Acre, 3 km² foram desmatados em janeiro, e houve uma redução de 5 km². O estado ocupa o 4º lugar com a maior área de floresta em risco, na Amazônia Legal, neste ano de 2023. Feijó é um dos municípios que mais correm risco de área ameaçada. 

De acordo com o levantamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), apresentado na plataforma PrevisIA, o Acre possui 1.269,34 quilômetros quadrados que representam riscos de desmatamento. 

A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro, e abrange a área total de 8 estados sendo Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão – são 5 milhões de quilômetros quadrados.

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