Após dois anos sem Carnaval, o feriado mais aguardado do ano chegou. Só que muitos foliões usam a bebida alcoólica como combustível para a animação e, no dia seguinte, precisam lidar com os desagradáveis sintomas da ressaca.
O nutricionista de Brasília, Bruno Rua, explica que a ressaca acontece por conta da alta ingestão de álcool, que leva o corpo à desidratação. “O álcool mexe com a produção de hormônios que regulam a quantidade de água no nosso organismo”, explica o profissional.
Geralmente, o dia seguinte aos exageros vem acompanhado de sintomas desagradáveis, como:
- Dor de cabeça;
- Náusea;
- Boca seca;
- Dificuldade de concentração e
- Irritabilidade.
Rua explica que a intensidade da ressaca é proporcional à quantidade de água ingerida e os sintomas são muito individuais, variando de pessoa pra pessoa. No entanto, existem três dicas de ouro para minimizar esse incômodo.
Hidrate-se
Já que a ressaca é causada pela desidratação do organismo, beber muita água evita que os sintomas virem um incômodo no dia seguinte. O nutricionista orienta que os foliões estabeleçam uma pequena meta, por exemplo, de tomar um copo de água a cada lata de cerveja.
Alimente-se bem
De acordo com Rua, é muito importante comer antes e depois da festa. O álcool diminui a quantidade de açúcar no sangue e, quando ingeridas em jejum, as bebidas alcóolicas podem provocar um quadro de hipoglicemia. O nutricionista indica que o folião faça uma refeição reforçada, à base de carboidratos, antes de cair na farra.
Opte por bebidas mais fracas
Outra estratégia recomendada pelo nutricionista para evitar a ressaca é escolher bebidas de baixo teor alcóolico, como espumante, cerveja e saquê. Isso porque quando a bebida tem alta concentração de álcool, uma quantidade muito pequena já é o suficiente para fazer mal.