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De tão rico, um dos presos que furtava bois no Acre é conhecido como Pinga Banha

Por Tião Maia, Contilnet

Foto: Reprodução

Adair Francisco Batista Campos, um dos atingidos e presos na Operação “Boi de Ouro”, deflagrada nesta sexta feira ( 10), pela Polícia Civil do Acre, é um homem que ficou impressionantemente muito rico nos últimos cinco anos. Um homem relativamente jovem, com pouco mais de 30 anos, cuja riqueza repentina o fez merecer o apelido entre os que o conhecem de “Pinga Banha”.

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Ele atua na região da estrada de acesso ao município de Boca do Acre, no Amazonas, no transporte de gado. É dono de pelo menos 10 carretas possantes para transportar os animais.

Nada mal para quem, até cinco anos atrás, era apenas gerente de fazendas. O nome da operação policial deveria ser “Boi Gordo”, já que um dos implicados é também dono de fazenda e vive de engordar gado, através do aluguel de pastagem.

Operação Boi de Ouro

As investigações começaram ainda em 2021 no município de Senador Guiomard e foram desdobradas em outras cinco cidades: Plácido de Castro, Manoel Urbano, Porto Acre e Acrelândia, onde aconteceram mais apreensões.

A Polícia Civil informou que não tem como dar um número exato de quantas cabeças foram furtadas, por conta da dificuldade de encontrar os gados subtraídos. Segundo o delegado, a maior parte da carga era enviada para fronteira, o que inviabilizava a contagem. Porém, a equipe afirmou que pelo menos milhares de gados foram furtados.

Essa é a primeira etapa das investigações feitas pela equipe da Polícia Civil. De acordo com o delegado, a partir de agora, outras pessoas deverão ser presas ao decorrer das próximas fases. Os acusados já foram ouvidos e serão encaminhados à Justiça do Acre.

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