Drama: Acre segue cenário nacional no aumento do número de pessoas em situação de rua

O aumento do número de pessoas em situação de rua em áreas centrais de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, as principais cidades do Acre, as quais vêm se tornando espécies de cracolândias em miniaturas em relação ao que acontece no centro de São Paulo e outras cidades brasileiras, é o reflexo do que vem acontecendo em todo país nos últimos anos. 

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão de estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), revela que a população de rua no Brasil, desde dezembro de 2022, superou as 281 mil pessoas.

O número representa um aumento de 38% desde 2019, após a pandemia de covid-19, conclui a pesquisa do Ipea. O estudo também alerta que o aumento de pessoas nas ruas é muito maior em proporção do que o da população em geral. No período de dez anos, de 2012 a 2022, o crescimento desse segmento vulnerável foi de 211%. Segundo dados do IBGE, o aumento populacional brasileiro foi de 11% entre 2011 e 2021.

A Região Sudeste concentra pouco mais da metade da população em situação de rua do país: são 151 mil pessoas. Na sequência estão Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. 

A pesquisa destaca a Região Norte, onde está a menor parcela de população de rua do país, mas que, no entanto, mais que dobrou de 2019 para 2022, saindo de 8 mil para mais de 18 mil pessoas vivendo nas ruas, como é o caso do Estado do Acre.

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